domingo, 17 de outubro de 2010

Açude Eloy de Souza, fonte de lazer quando não recebia esgotos

Flagrante das senhoras e moças cerrocoraenses num momento de lazer no açude Eloy de Souza, na época em que suas águas não eram poluídas por esgotos. A câmara de ar, coisa rara hoje em dia, era usado como boia pela criançada para atravessar de um lado a outro do açude.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Antigos Carnavais 4: Uma rara fotografia colorida no GPK

Á esquerda, o saudoso Chico Gordo, Rei Momo dos carnavais cerrocoraenses. Ao lado dele, a rainha do Carnaval Marileide Trindade e o casal José Julião Neto e Tinoca, escolhidos o casal mais animado. Com a outra taça, João Hêdulo Bezerra da Costa, o "Joãozinho de Lourival" ou "João Ceará", apelido que ganhou nas noites paulistans, que foi escolhido melhor folião e com a outra taça, uma filha de Chico Soares, acho que Zélia, eleita a foliã mais animada. Á direita, Marleide Galvão, que era uma das fiéis diretoras do Grêmio Presidente Kenney. O Carnaval ai, acredito que seja 1971.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Túnel do Tempo 8: Sesquicentenário da Independência - 21/abr/1972

José Julião Neto hasteando a Bandeira do Brasil em comemoração ao Sesquicentenário da Independência , na praça  Tomaz Pereira de Araújo, no centro de Cerro Corá. No detalhe, a postura cívica do nosso amigo e conterrâneo Ailton Querino Costa, o "Dedé de Germínio", de camisa estampada e o primeiro ao lado da haste do pavilhão nacional. O segundo garoto, depois de "Dedé", atentar para o detalhe do corte de cabelo, estilo militar.  De braços cruzados, "Devi" ou "Fininho", apelido do nosso primo em terceiro grau, que hoje tem uma oficina mecânica em Natal e é filho de José Benedito e dona Belita.  Já o garoto de calça comprida e mão escorada no joelho, tenho a impressão que é Zequinha de Zé Macedo, que hoje mora em Brasilia (DF).  Ao lado deste, de camisa listrada, acredito que seja o saudoso João Carlos, filho de Quinca Canário e irmão de "Fio". Os dois menores, entre João Carlos e "Finiho", acho que  são filhos do saudoso Vivaldo da Oficina. De cabeça maior e cima desses dois, um filho do soldado Moura, que residiu em Cerro Corá. Ao lado de Zé Julião, creio que seja Marcos Antonio Libanio, o "Coca", filho de Lourival Libânio de Melo. No fundo, a casa de Valdemar Ferreira de Lira, antes da terceira e definitiva reforma. Os dois ultimos, ao lado desse galeguinho, acho que são Sinval Belmino e João de Mané Bazu (Outros amigos, que puderem identificar ou confirmar os nomes das meninadas ai, agradeço a colaboração nos comentários).

Censo perto do fim em Bodó, Cerro Corá, Currais Novos e Lagoa Nova

De uma população estimada em 11.235 pessoas, o Censo Demográfico de 2010 em Cerro Corá já recenseou 95% dos seus habitantes, segundo informa o acompanhamento on line existente no site da internet do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatítisca - www.ibge.gov.br . Até agora, a população recenseada do município chegou a 10.663 pessoas.  O número de domicílios visitados pelos recenseadores chega a 2.892 ou 88% do total.


Com relação a Bodó, o Censo já apurou que existem 2.361 habitantes, um percentual até agora de 91% em relação a estimativa de 2.952 pessoas. Na vizinha Lagoa Nova a população recenseada chegou a  13.564 ou 99% de sua estimativa, que é de 13.718 habitantes. Em Currais Novos, o Censo já  recenseou 96% da população estimada, ou seja, 41.936 pessoas, de um total de 43.536.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Vaquejada: "Codô" recebe prêmio do cenecista Francisco Gomes

O flagrante ai, acredito, que seja a entrega de uma premiação a Clidenor Pereira de Araújo Filho, o "Codô" e seu irmão "Clísio", numa vaquejada realizada em Cerro Corá no ano de 1976. A pessoa de camisa estampada não sei quem é, mas ai, por trás, de boné, Joaquim Sales Guimarães, entre os dois irmãos, Marleide Galvão e ao lado dela, segurando a taça de campeão, Francisco Gomes, que era um dirigente da CNEC, a chamada Campanha Nacional de Escolas para a Comunidade, a qual estava vinculado o extinto Ginásio Comercial Pedro II. À esquerda, cortado, creio que é Pádua, um engenheiro da Brasimet ou Mineração Sertaneja, que trabalhou na Mina Bodó, que á época era distrito de Santana do Matos.

domingo, 10 de outubro de 2010

Memória Política 5: Edson Pereira discursa na posse do irmão prefeito


Posse do prefeito Francisco Pereira de Araújo, o "Pereirão" e do vice-prefeito Lourival Bezerra da Costa, em sessão solene realizada na Câmara Municipal de Cerro Corá, em 31 de janeiro de 1973. Na ocasião, o irmão de "Pereirão", Édson Pereira de Araújo discursa, tendo ao lado a secretária da prefeitura, Tenice, irmã de Teni do Bar de Chico. Ao lado de Edson, não consegui identificar o senhor de óculos e, à direita dele, Lourival Bezerra. Ao fundo, de paletó preto, José Julião Neto e o então interventor, capitão PM Virgílio Tavares, que veio a ser comandante da Policia Militar do Rio Grande do Norte. Por trás do senhor de óculos, dona Elza Batista Pereira, esposa de "Pereirão".

Bodó ainda responde por 61% das reservas de xilita do RN

Aproximadamente 15% das reservas nacionais (medidas e indicadas) de minério de tungstênio contido são provenientes dos depósitos de skarns ou rochas calcissilicáticas, da Província Scheelitífera do Seridó, especialmente no Rio Grande do Norte, nos seguintes municípios: Acari, Currais Novos, Bodó e Lages. Na mina Bodó estão concentradas 61% destas reservas (2.718 t de WO3 contido) e nas minas Brejuí, Barra Verde, Boca de Lage e Zangarelhas, que correspondem a um único depósito mineral, os 39% restantes equivalentes a 1.738 t de WO3 contido, no qual a mina Brejuí responde pela maior parte.

No entanto, as reservas nacionais poderão ser ampliadas no momento em que algumas minas, ainda inativas, como Boca de Lage, Zangarelhas, Saco dos Veados, Malhada Limpa, Malhada dos Angicos, entre outras, entrarem em atividade, pois quando isto ocorrer, será
necessária a reavaliação das reservas daquelas minas. Além disso, quando os trabalhos de reavaliação das reservas (medidas, indicadas e inferidas) de minério de scheelita das minas
Brejuí e Bodó, realizados em 2004 e 2005, forem aprovados pelo DNPM, estas reservas poderão ser acrescidas em mais de 14.079 t de WO3 contido, com teores de WO3 entre 0,23% a 2,50%. 

Também foi desenvolvido estudo preliminar de prospecção em uma das minas mais ricas em mineralização de scheelita do Rio Grande do Norte, a mina Bonfim, em Lages. Neste estudo, as reservas inferidas foram avaliadas em 30 mil t de WO3 contido, com teor médio de 0,70% de WO3, mas os trabalhos de reavaliação destas reservas ainda estão em andamento.

Complementarmente, segundo o Projeto Scheelita do Seridó, desenvolvido pela CPRM (Serviço Geológico do Brasil) entre os anos de 1978 a 1980, existem expressivas reservas geológicas de tungstênio  contido em depósitos de skarns ou rochas calcissilicáticas, na
Província Scheelitífera do Seridó, localizada nos Estados do Rio Grande do Norte e da Paraíba. Nos estudos geológicos e de prospecção realizados, foram individualizados 38 importantes trends scheelitíferos  de depósitos estratiformes, nos quais foram inferidas 357 mil t de W contido, com teor médio de 0,20% de WO3.

Ainda, é apropriado considerar as reservas remanescentes das operações de lavra e de beneficiamento do minério de scheelita, que  são os rejeitos ou taillings, existentes nas principais minas, como Brejuí, Barra Verde, Boca de Lage e Bodó.

Na mina Brejuí as reservas de rejeito grosso (similar areia) foram avaliadas em 2.000 t de WO3 contido, com teor de 0,05% de WO3, e as de rejeito fino (semelhante lama) em 1.804 t de WO3 contido, com teores médios de 0,19% de WO3 e 0,10% de Mo. Nas minas Barra Verde e Boca de Lages as reservas de rejeito fino foram avaliadas em 5.000 t de WO3 contido, com teor médio de 0,10% de WO3. Na mina Bodó elas atingem 1.082 t de WO3 contido, com teor médio de 0,50% de WO3.

Conseqüentemente, utilizando as inovações tecnológicas, no tratamento e beneficiamento deste material, todos os rejeitos poderão ser aproveitados, por isso, eles são considerados reservas estratégicas.

Fonte - Geólogos Telma Monreal Cano, Jorge Luiz da Costa e Júlio de Rezende Nesi, de um trabalho realizado para o DNPM e CPRM.

Testemunho do português Francisco Botelho na visita feita a Cerro Corá em dezembro de 2007

Prefeito Joãozinho de Cerro Corá, espero que não tenha levado a mal quando, no jantar em Curais Novos, disse que você nos tinha tratado mal. O sentido da minha expressão apenas queria revelar que você nos tinha levado ao centro dos problemas do sertão, de resto, o tratamento que você e sua esposa nos dispensaram foram inexcedíveis.
Desde o acolhimento em Natal – como soube bem logo no início da Expo termos a sua companhia e a atenção de Teresinha, conhecer sua família e contactar com o CarNatal, oportunidade que nunca teríamos sem a sua amabilidade.
De resto, Cerro Corá foi para nós uma lição. Primeiro, aquela pequena unidade de despeculiarização da castanha de caju. No fundo, um resíduo da exploração capitalista, de um mundo de economia globalizada que deixa pequenos restos aos mais desfavorecidos. A ocupação e a renda que proporciona esta pequena unidade não podem ser desprezadas, mas como dói verificar que a matéria-prima, aí produzida, deixa tanto lucro por todo o lado e apenas uns resíduos aos pobres habitantes de seu conselho.
Temos presentes os problemas que nos colocou sobre os assentamentos e a necessidade de investir na qualidade de vida das populações deslocadas. A formação do SEBRAE é um exemplo disso. 
Vimos que a sua cidade é uma cidade plena de vida e com uma grande actividade comercial. Mesmo que passando rápido, deu para ficar com vontade de percorrer o bairro e descobrir o mercado de consumo e ficar a conhecer melhor a vossa forma de vida. A visita à pequena fábrica de Jeans foi elucidativa. Uma unidade de produção e renda muito organizada, com gente empenhada à frente. Para nós, europeus, nos assusta um pouco a dependência de um único cliente, mesmo que o gerente nos tenha dito que tem outros em carteira. E apoiamos claramente a aspiração dele de criar uma marca própria para poder comercializar directamente os seus produtos. É sempre a mais valia, acrescentar o design e a marca aos têxteis produzidos. Felizmente, vocês parece não terem a concorrência dos chineses, que inundaram os mercados na Europa e acabaram em Portugal com as pequenas fabriquetas têxteis, gerando muito desemprego.
A visita ao assentamento de S. Francisco foi custosa mas valeu a pena. Primeiro porque vimos o esforço de trabalhar toda a fileira da castanha. Mesmo em pequena escala, o que vimos em S. Francisco é afinal aquilo que deveria existir na região – unidades que aproveitam a castanha e a embalam, colocando-a no mercado. E que  saborosa que ela é. Acho que em Portugal haverá mercado para ela. O trabalho do presidente da associação de jovens de recuperar a fazenda para turismo não é fácil, mas as condições estão todas lá. A única coisa que falta é a estrada, não há visitante que resista a tanto solavanco. Quantas eleições mais serão precisas para o Governo avançar com a obra?

Governo repassa 1ª parcela do ICMS

O primeiro repasse do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços em Cerro Corá, no mês de outubro, é de R$ 16,775,70, segundo a planilha da Secretaria Estadual do Planejamento e das Finanças (Seplan), que foi publicada no "Diário Oficial do Estado" de sexta-feira, dia 8. O valor acumulado do ano e repassado ao município é R$ 734.598.99. Em setembro, o repasse foi de R$ 69  mil.


Em Bodó, o repasse dos primeiros dez dias de outubro ficou em R$ 10,67 mil e um acumulado de R$ 468 mil no ano. Já em Lagoa Nova, o repasse de outubro até agora foi de R$17,8 mil e o acumulado do ano ficou em R$ 778,6 mil.

Túnel do tempo 7: Almoço comemorativo da inauguração da torre de TV

Almoço ocorrido em 16 de janeiro de 1972, ocasião em que a sociedade cerrocoraense comemorava a inauguração da torre que passou a retransmitir o sinal da TV Tupi, hoje extinta.  Os personagens da foto: à esquerda, em primeiro plano, acredito que seja Wilson Pereira. Do outro lado da mesa, Pepeta e Marconio Galvão, com a cabeça escondida, João Bezerra Galvão e sua esposa, dona Terezinha Guimarães Galvão e sua filha, a hoje dentista Teresa Márcia. No canto, de óculos, um acadêmico do Projeto Rondon. Entre as duas mesas, um engenheiro da Mina Bodó, vinculado à Mineração Sertaneja, Paulo Roberto e sua esposa. Por trás de ambos, salvo enganho, Clélia Rodrigues, que é casada com Chiquinho de Lourival Bezerra e Branco de dona Minervina, uma lavadeira de roupa forte de Cerro Corá. De frenta, na cabeceira da mesa à direita, Sargento Mitre, que comandava um pelotão do Batalhão de Engenharia e Construção, ao lado de sua esposa, e que perfurava poços em Cerro Corá, além de ter ajudado na instalação da torre de TV, e à direita deles, o então prefeito José Julião Neto e sua esposa, dona Tinoca Ribeiro Julião, ao lado dela, dois de seus três filhos, Maria José Julião, a "Mariazinha" e Vanilson Julião, hoje jornalista em Natal. Na sequência e de óculos, o saudoso Luiz Gonzaga Guedes, que era auditor estadual de rendas e sua filha Iracema, que hoje reside em São Paulo. O almoço foi nas dependências do Grêmio Presidente Kennedy (GPK), onde hoje é a Câmara de vereadores.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Memória do futebol 4: Juventus antecedeu a criação do GPK

O Juventus com o padrão de camisas na cor vermelha e essas duas listras verticais brancas, foi uma equipe que antecedeu a criação do Grêmio Presidente Kenndy, que só foi fundado em 1968. Essa formação ai, provavelmente, é desse mesmo ano. O goleiro é o curraisnovense Buru, ao lado dele, Melo e Dé Mulato, em seguida, Corá e Conzaga, outros dois curraisnovenses, e ainda Galego de Passarinho e Sérvulo Neves. Agachados, o ponta-direita não identifiquei, depois, temos Dedé, filho do saudoso Zé Preto e com a mão na bola, Varela, que era técnico da antiga agrícola Ancar (atual Emater), Dedé Garcia e Pedrinho de Zuza Passo. O detalha, ao fundo, o saudoso Francisco Pereira de Araújo, o "Pereirão", aparecendo como "papagaio de pirata".

Agripino quebra sequência de derrotas em Cerro Corá

O resultado das eleições gerais deste ano em Cerro Corá tem alguns pontos a se considerar, já foi dito que essa foi a primeira vez que o senador José Agripino, que contou com o apoio do prefeito "Novinho", terminou um pleito em primeiro lugar no município, à frente do senador Garibaldi Alves Filho na sua campanha de reeleição.

Em 1998, quando enfrentou nas urnas o hoje aliado do PMDB, Zé Agripino perdeu a eleição em Cerro Corá, obtendo 2.005 votos contra os 2.139 dados a Garibaldi Filho. Naquele ano, o prefeito era Clidenor Pereira de Araújo Filho, o "Codô", que apoiou o então governador Garibaldi Filho, que era candidato à reeleição.

Nas eleições de 2002, Zé Agripino foi candidato a senador e, de novo, Garibaldi Filho foi o primeiro colocado, com 2.775 votos, agora tendo como prefeito em Cerro Corá, João Batista de Melo Filho. Agripino, na ocasião, obteve 2.375 votos. Mas, os dois acabaram eleitos para o Senado Federal.

Em suma, a sina do eleitor cerrocoraense é colocar em primeiro lugar aquele candidato a governador ou a senador que tem o apoio de uma "azeitada" máquina administrativa comandada pelo prefeito de plantão no município.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Cerrocoraense vai competir no Brasileiro de Clubes em Porto Alegre

Fábio Leonildo vai correr 100 e 200 metros com barreiras
no clube Sogipa , na capital gaúcha 


O atleta Fábio Leonildo, 15 anos, é quem deve representar Cerro Corá no 1º  Campeonato Brasileiro de Clubes de Atletismo, a se realizar nos dias 16 e 17 de outubro, em Porto Alegre (RS) O professor Edilson Oliveira, da Escola Estadual Querubina Silveira, informa que a viagem está prevista para a sexta-feira, dia 15. "Temos outros bons atletas em condições de disputar essa competição, são os casos de Daniele Duarte – campeã brasileira no arremesso de peso, Lívia Borges nas provas de velocidade, Brendeo Firmino no salto em altura e Vitor Vinicius,  entre outros", disse ele.

Segundo Oliveira, a dificuldade é conseguir ajuda financeira para bancar as passagens, mas ele disse que já conta com o apoio da Zaja Confecções, de Othon Militão e ainda da Federação Norte-rio-grandense de Atletismo (FNAt) e Associação Esportiva Social e Cultural Cerrocoraense (Aesc): "Pretendo viajar com o Leonildo pelo seu empenho e dedicação aos treinos, é um exemplo de atleta, gosta de treinar e tem uma consciência atlética pessoal invejável e estar muito bem fisicamente. Não tenho duvida que ele esteja ente os melhores do Brasil".

Fábio Leonildo deve participar do brasileiro competindo nas provas de 100 e 300 metros sobre barreiras, na pista de atletismo do clube gaúcho Sogipa. "Gostaria de levar mais gente, mas, essa competição é interclubes e as despesas são por conta dos participantes", destacou o professor.