quinta-feira, 4 de agosto de 2011

PMDB começa a arrumar a casa para as eleições municipais de 2012

A Executiva Municipal do PMDB realiza convenção a partir das 8 horas desta sexta-feira, na Câmara Municipal de Cerro Corá, primeiro, para renovar a Comissão Executiva Municipal, que teve o último registro encaminhado ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) em 15 de dezembro de 2006. A mulher do ex-prefeito João Batista de Melo Filho, a bancária aposentada Terezinha Maltide de Araújo Melo deverá ser reconduzida à presidência do partido.

O PMDB de Cerro Corá conta em seus quadros com os vereadores Arian Félix, Raimundo Caetano da Silva, Edmirson Dantas de Araújo (o "Catota"), que era genro do falecido prefeito José Rodrigues; Sebastião Canário de Brito, Maria de Fátima Melo, Manoel Belmino dos Santos, José Adelson da Rocha e ainda da ex-vice-prefeita Edna Maria Pereira.

Já o vereador Manoel José de Maria, como único vereador do partido, deve continuar como líder do PMDB na Câmara Municipal, que é composta por nove edis.

De acordo com o TRE, na última lista oficial, ainda datada de 2007, o número de filiados ao PMDB em Cerro Corá era de 252 eleitores.

Por conta da convenção do PMDB, o presidente da Câmara, vereador Antonio Ronaldo Vilar (PSDB) já comunicou, oficialmente, no site da Casa, de que não haverá expediente para os servidores do legislativo, mas que à noite haverá, normalmente, a sessão ordinária, a terceira desde que os vereadores retornaram aos trabalhos.


"Fragmentos de uma Tradição" III

"Fragmentos de uma Tradição" II

"Fragmentos de uma Tradição" I

Vaqueiros do Seridó em exposição no Solar Bela Vista, em Natal


Fragmentos de uma Tradição
            O coletivo Byreçá Foto Potiguar apresenta no Solar Bela Vista, de 09 a 25 de agosto (mês da fotografia), fragmentos do primeiro projeto da série Ensaios Potiguares de Fotografia, intitulado Vaqueiros Tradicionais do Seridó.
            Os fotógrafos Alex Fernandes e Pablo Pinheiro mergulharam durante cerca de um ano, entre idas e vindas, em pesquisas, vivências, ensaios; convivendo e captando o cotidiano dos tradicionais vaqueiros do Seridó, representados nesta mostra pelo município de Acari.    
A região do Seridó foi escolhida em função de sua natureza com uma flora e fauna típicas, com singularidades construídas nesse cenário onde o vaqueiro torna-se majestoso sem nenhuma imposição, simplesmente porque o é. Além da importância do trajeto econômico da pecuária na história do Rio Grande do Norte.
Agregado a estes valores encontra-se a forte presença icônica de toda a tradição vaqueira que vai desde a vestimenta, os instrumentos, o modo de olhar, de se mover, a cantiga (o aboio), o cavalo, o gado, as heranças culturais e de trabalho, como a apartação, os derrubadores, arrebanho e outros.
A importância deste ensaio sobre os Vaqueiros Tradicionais do Seridó está não só no registro fotográfico, mas na paixão pelo assunto, que apesar de envolver um tesouro nacional, de riqueza inestimável, não parece ter o crédito e o espaço que por certo mereceria na mídia, na vida acadêmica.
Parte desta lacuna deve-se, por certo, à escassez de registros e de catalogação de qualidade das mais diversas expressões autênticas regionais do interior brasileiro, integrando uma imensa variedade de técnicas, instrumentos, destes verdadeiros cavalheiros que atuam, muitas vezes de acordo com tradições transmitidas através de diversas gerações, em contextos culturais, sociais e econômicos muito adversos.
As fotos desta exposição são apenas um fragmento do material que o coletivo está registrando e manifestam um grito de existência de quem somos, da terra que construímos, das influências diretas ou indiretas do que hoje nos embala como a construção de uma contemporaneidade. O cenário da exposição também foi pensado no sentido de aumentar essa percepção possibilitando que o público adentre no espaço com total propriedade do campo proposto entre a representação e a realidade, mas cientes que nosso corpo coletivo é escrito com muitas singularidades.
            A mostra tem curadoria de Ricardo Junqueira.

Contatos:
Local: Solar Bela Vista - Av. Junqueira Aires, 417 - Cidade Alta - Natal / RN
Data: 9 a 25 de agosto de 2011
Horário: De 8 às 12 horas e 14 às 18 horas.
Alex Fernandes: 9991-8762 / 8885-0997 – contato@alexfernandes.com.br
Pablo Pinheiro: 9999-9111 – contato@pablopinheiro.com.br

           

Vereador homenageia pai em quadra de esportes de Ipueiras

A quadra de esportes que a prefeitura está construindo na comunidade de Ipueiras, a pelo menos 1 quilômetro distante do centro de Cerro Corá, na estrada que liga a cidade à Bodó, vai levar o nome do saudoso agricultor Cláudio José de Maria.

Projeto de lei já tramita nesse sentido na Câmara Municipal, e é de autoria do vereador Manoel José de Mariam, mais conhecido como "Manoel de Cláudio", e que vem a ser filho do próprio homenageado. O projeto foi encaminhado em 29 de julho, uma semana depois de reaberto os trabalhos legislativos depois do recesso de meio de ano.

Depois de ser aprovada no plenário da Câmara, a lei sobe à sanção do prefeito Raimundo Marcelino Borges, o "Novinho".
As obras da quadra em estão em andamento e, como se diz no jargão da construção civil, ainda "estão puxando o piso", devendo ser inaugurada até o fim de 2012.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Santanense Ademar Macedo homenageia Zé Saldanha

O grande poeta e declamador Ademar Macedo, perguntando a Rosáfico Saldanha sobre o seu pai, que se encontra internado num hospital em Natal: "Como é que vai o nosso poeta? ... E numa grande estrofe, desaba!


"A doença, mesmo Zanha,
dessa vez ela se aquieta;
não vai levar o Saldanha
o nosso Maior Poeta...
Pois a sua inspiração
faz  bater o coração
do sertanejo valente;
e sei que não vai parar
que é pra ele não deixar
de fazer versos pra gente!


terça-feira, 2 de agosto de 2011

Prefeito nomeia chefe de Limpeza

Cerro Corá tem novo chefe de Limpeza Urbana, José Ferreira de Lima Filho, que passa a exercer o cargo comissionado de símbolo CC-5. A portaria assinada pelo prefeito Raimundo Marcelino Borges, o "Novinho", saiu na edição desta terça-feira do "Diário Oficial dos Municípios", que é publicado no site da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (Femurn).

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Dias 10 e 11 é a seleção de monitores para Escola de Inclusão Digital

Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural do Rio Grande do Norte (EMATER-RN) está selecionando monitores e educadores para as Escolas de Inclusão Digital e Cidadania (EIDC), a serem contratados por 12 meses e igual período de renovação de contrato. O valor da bolsa é de R$ 400,00, para uma jornada de trabalho de cinco horas, de segunda a sabado.

A seleção vai ocorrer no Escritório Regional da Emater, em Currais Novos, a partir das 9 horas da quarta-feira, dia 10, com os candidatos de Florânia, Santana do  Matos, Cruzeta, Bodó e Tenente Laurentino Cruz. A partir do mesmo horário, na quinta-feira, dia 11, será a vez dos candidatos dos municípios de  CERRO CORÁ, Carnauba dos Dantas, Lagoa Nova, São Vicente e Currais Novos.

O Candidato aprovado como Monitor/Educador será capacitado durante uma semana de treinamento, no moldes de internato, no Centro de Treinamento da Emater (CENTERN), em São José de Mibipu, tendo todas as despesas referentes à estadia custeadas pela Emater, ficando sob responsabilidade do selecionado, o deslocamento de ida e volta ao CENTERN.

Número de candidatos
por município


Cerro Corá - 2
Acari - 2
Carnaúba dos Dantas - 2
Currais Novos - 6
Florânia -  2
Lagoa Nova - 2
Santana do Matos - 4
São Vicente - 2
Cruzeta - 2
Bodó - 2
Tenente Laurentino Cruz - 2

Fonte - Emater-RN

domingo, 31 de julho de 2011

"A Coceira de Zefinha", capitulo V

A COCEIRA DE ZEFINHA
(Ivanilson França Vieira)
CAPITULO 5
Nicodemos era um Soldado antigo com mais de 30 anos de Policia. Estava na cidade já há mais de 20 anos e conhecia a todos. Quando Dr. Carlos entrou na Delegacia e deu a queixa Nicodemos quase que desmaiou. O que ele ia fazer? Prender Miro? Impossível! Miro era como um touro brabo, com o culhões amarados, ninguém conseguia detê-lo.
Durante a noite Nicodemos não consegui dormir. Estava pensando o quanto foi ruim para ele essa “promoção” depois de mais de 30 anos como soldado. “Meu primeiro caso ser logo com Miro? Meu Deus! Se eu não achar uma solução acho que ou eu morro ou sou expulso da PM”.
Miro vinha com Zefinha na caminhonete de Seu Daguimar. Zefinha estava sentada de lado, tamanho era o ferimento. Mas, Miro fazia questão de não falar para ninguém aonde era a doença de Zefinha. “Somente o dotô deve sabê e ai dele se contá pra ôta pessoa” pensava ele.
Quando chegou ao Posto de Saúde, Nicodemos estava à frente de todo o pilotão da cidade composta ele e mais dois soldados. Via-se o medo estampado na face de cada um.
Nicodemos foi falar com Miro quando ele já havia ajudado a Zefinha a descer da caminhonete.
- Bom dia Seu Miro!
- Bin dia, Soldado de Merda. Sôbo que tu foi promovido. Purisso é qui ninguém acridita nos mercanha de hoje. Teve algum probrema que o sinhô tá aqui junto com os outros merganha?
- Si... si... si.. Sim seu Miro. (gagejou Nicodemos) Eu priciso falá com o Sinhô.
- Agora não, Nicodemo, eu vô levá a Zefinha no Dr. Ansim que acabá eu falo cum tu, viu?
- Mai seu Miro, é que... (Nem chegou a terminar e miro disse)
- Meu fie, vá prá degolacia qui eu num vô dexá Zefinha só cum aquele safado do Dr. Carlo não, viu? Vá antes qui eu me arrete aqui.
Nicodemos olhou para os soldados e viu neles um medo maior do que o seu. Ficou até feliz, pois assim eles não iam fazer gozação. Miro entrou e Nicodemos juntou os dois comandados e disse:
- Bom, vamo isperá. Eu num quis dizê a ele que o Dr. Carlo tinha dado parte dele, pruquê sei qui ele mataria o Doutor.
- E a nói tombem... Disse Benjamin soltando bufa de tanto medo.
Quando viu o Miro entrar com a mulher, Carlos quase que faz como o Soldado Benjamin. Mas, Controlou-se e disse:
- Bom dia, seu Miro, o delegado estava querendo falar com o sinhô.
-Ele falô comigo já e eu dixe a ele que aispois de Zefinha ser atendida eu falo cum ele. Num quero deixá a Zefinha aqui, sozinha com o Sinhô, Dotô. O sinhô sabe que eu num confio no sinhô.
Carlos nada falou. Sem saber o que fazer, resolveu “quebrar o gelo” e olhando para Zefinha disse:
- Bom Dia, Dona Zefinha, a senhora tá bem?
- Doto o sinhô ta quereno brincar com a gente é? Se ela tivesse bem ela vinha aqui fazer o que ê? (Falou Miro)
- Desculpe, seu Miro, apenas quis é uma frase solta.
- Intão sigure essas frase e atenda logo minha muié.
- Ta certo, Seu Miro. Dona Zefinha a Sra. podia me dizer como tudo começou?
- Dotô, eu num sei bem. O qui sei é que desdasemana passada que eu tô ansim, com essa cocêra.
- A senhora lembra de ter havido sentido alguma picada, algum bicho a mordeu?
- Não, Doto, num me alembro não.
- Nada a mordeu?
Zefinha olha para Miro e pergunta?
- Meu véi, posso falá?
- Fala minha fia, si é pro teu bem.
- A murdida que quage todo dia eu sinto é de Miro na horas da camaradegi.
Doutor Carlos riu e quando olhou para Miro parou de rir imediatamente.
- Bom Seu Miro, vamos ver o que eu posso fazer. Tenho que ver a ferida como está, tenho que...
- DOTÔ, HOMI NINHUM VAI OIÁ PRUS QUARTO DE MINHA ZEFINHA (Esbravejou Miro, já chateado).
- Ela já contou a istóra, intão. Dê logo o remedho... E num fale oiando para minha Zefinha não, pregunte a ela mai oiando para mim. Ela num é môca não.
- Mais seu Miro... espere um pouco... Seu Miro, por favor, vá até a sala ao lado e chame a Enfermeira Das Dores. Ela como mulher pode ver a ferida de Dona Zefinha e vai me passando os detalhes. Assim eu posso medicar passando o remédio certo para ela ficar boa.
Como que num impulso, Miro levantou-se e foi procurar a enfermeira Das Dores.
Dr. Carlos aproveitou-se da ausência do marido da paciente e tentou convencê-la a dar uma olhada nas nádegas dela. Zefinha não aceitou, mas o médico continuou insistindo.
Enquanto isso, Miro já havia passado por duas salas e a enfermeira solicitada não estava. Alguém informou que ela tinha saído do Hospital para ir tomar café na Lanchonete de Dona Palmira.
Dr. Carlos, usando o argumento que ela somente ficaria boa se ele visse a parte afetada, além de repetir o que dissera a Miro sobre o Câncer e o sofrimento com o tratamento fez Zefinha ficar pensativa. Ela disse ao Dr. Carlos:
- Doto, se Miro mim vê ansim, ele mata nói dói.
- Levante a roupa devagar... Eu vou por umas luvas.
Zefinha começou a levantar a roupa. Ela já estava com os joelhos à mostra quando Miro entrou de supetão na sala.
- ZEFINHAAAAA! ! ! O QUÉ QUI TÁ HAVENO AQUI????
SERÁ QUE MIRO VAI MATAR O DOUTOR CARLOS?
E ZEFINHA MORRERÁ TAMBÉM?
VOU CONTAR NO SEXTO CAPÍTULO