Por ocasião do seu pronunciamento na Câmara, no meio da semana, o vereador Zeca Araújo (PT) também falou nas suas limitações, por falta de tempo, em usar as redes sociais na internet para divulgação de suas ações legislativas, embora tenha uma página no Facebook e um blog na internet. Ele disse que não tempo tempo pra escrever e nem andar tirando fotografia para postar na rede: "Quer saber o que faço, siga-me no dia a dia, se tiver fôlego para me acompanhar, senão continue sentado no Facebook, sem ter o que fazer e me criticando".
O vereador Zeca Araújo deixou transparecer, no discurso, que não lhe interessa o que dizem dele na internet, mas asseverou: "Vou continuar trabalhando e produzindo, que é o que sei fazer".
Ele relatou as ações feitas no decorrer de março e começo de abril, afirmando que não atua de forma radical, mesmo sabendo por intermédio de eleitores cerrocoraenses de algumas coisas indignas para qualquer pessoa. "Aprendi a reagir de forma racional na coisa pública", declarou o vereador, a respeito de informações sobre a falta de lençóis num dia de cirurgia e até de uma clara de ovo, na maternidade Clotilde Santina, para um paciente que precisava desse alimento.
Araújo falou sobre um epísódio ocorrido durante o seu primeiro mandato de vereador (2009/2012), quando houve uma denúncia de superfaturamento na contratação de bandas para o Carnaval em Cerro Corá por parte do prefeito Raimundo Marcelino Borges, o "Novinho", mas reagiu com parcimônia e equilíbrio, mesmo sendo incentivado para radicalizar contra o Poder Executivo: "Fiquei calado e depoi foi comprovado que foi um erro do Tribunal de Contas".
Para Araújo, caso naquela época tivesse feito críticas ao prefeito "de forma dura, como me pediram, quem tinha saído chamuscado e de cara lambida era eu, iniciante na função de vereador".
O vereador ainda citou que nunca concordou e acha errado que a mulher e um filho do prefeito "Novinho" ocupem os cargos de secretários municipais de Saúde e de Finanças. No entanto, ao procurar o Ministério Público, ouviu que a nomeação dos parentes em primeiro grau para cargos de primeiro escalão, mesmo caracterizando nepotismo, "é legal" do ponto de vista jurídico.
Na avalição de Araújo "existem coisas que se observam que são indignantes, agora não adianta açodamento", afirmou o vereador no plenário da Câmara, a respeito, inclusive, de uma conversa que teve com um médico na região do Seridó, o qual afirmou que não ia mais prestar serviços em Lagoa Nova e Bodó e ia ganhar dinheiro em Carnaúba dos Dantas, porque não queria submeter assinar a presença no serviço: "Vamos ter mais problemas na saúde, porque os médicos não querem colocar o dedinho no ponto eletrônico".
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