sábado, 7 de maio de 2011

"Buduga", o flautista de Oz

"Buduga", é o apelido dele, agricultor e um exímio flautista cerrocoraense, que já andou mundos e fundos apresentando a sua arte. Já foi visto por mim, há alguns anos, apresentando-se dentro de ônibus em Natal. O Dj Maninho, que tirou essa foto em Cerro Corá, informa que o "flautista de Oz" serrano já andou até por Recife (PE). O próprio "Buduga" até já me confidenciou que "tirou a pé" de Natal para Cerro Cora. Um dos personagens folclóricos de nossa terra um grande figura humana. Filho de Chico José, reside na antiga Fazenda Tupã, que pertenceu ao minerador Sérvulo Pereira de Araújo...

Churrasco do "Tota", o melhor do sábado, na feira livre

Essa é a barraca do "Tota", o melhor churrasco da manhã de feira livre de Cerro Corá. Pedreiro, ele descobriu na barraquinha, uma forma de melhorar a renda familiar, deu certo e hoje conta com os amigos cerrocoraenses. Ai, ele coloca a tenda em frente ao sinuca de Basto e em frente a casa dos saudosos Francisco Pereira de Araújo e Elza Batista Pereira. A 'vedete' do "Tota" é o churrasco de tripa de boi, mas também é de boa qualidade e quantidade, o churrasco de carne de boi, carne de porco e outras iguarias. Na quinta e sexta-feira à noite, "Tota" arma a tenda e sua pick-up adquirida com todo esse esforço do churrasquinho, ao lado da prefeitura, na rua Monsenhor Paulo Herôncio de Melo. Para os amigos, é o "Tota de Zé Canuto". O flagrante foi tirado pelas lentes do dj Maninho, da radio Liberdade FM de Cerro Corá, que tive o prazer de copiar do seu blog  http://ocomunicador10.blogspot.com

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Escola Estadual JK, 1974, em Assu, turma A do quarto ano ginasial

Relíquia história, memória fotográfica da turma "A", do quarto ano ginasial na Escola Estadual Juscelino Kubistchek, em Assu (1974). O blogueiro tinha feito os três primeiros anos no Ginásio Comercial Pedro II, em Cerro Corá mas atendendo convite de uma tia, fomos eu, meu irmão Vanilson Julião, e mais o meu amigo Francisco Ariomar Medeiros Félix, que foi morar na casa também de uma tia, irmão de seu pai Arian Félix, estudar naquela cidade do Vale do Açu.

Na foto, estão ausentes cinco colegas de turma, Vanilson, Urbano, Jussara, Zara e Albani. Mas temos ai, no flagrante, da esquerda para a direita: João Batista Wanderley, Everasmo, Valdir Julião, Deuslene Pinheiro, Francisco Oitavo, Marcelinho, Kerginaldo Pinheiro, Walker, Hamilton e Pedro Luciano.

Sentados, da esquerda para a direita - Fátima Oliveira, Socorro Gomes, professora Consuelo, professora Dasluce, Alvani, Graça Camilo, Cecília Barbalho, a diretora Rosa Maria de Sá Leitão, professora Laura Alves, Tânia Brito, professora Ivanilda, Lourdes Duda, Gorete Macedo, Terezinha, Inácio, Irinete, Ângela, Elza, Udsoneide Freire, Marlete, Socorro de Paula, Sâmia Brito e Deusneide Pinheiro. Também sentada, abaixo da professora de "bobe", a diretora Rosa Maria de Sá Leitão.










Uma pena, que a qualidade não esteja tão boa...

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Um pouco da história de The Fevers

Por Cláudia Freitas


Oriundos do Rio de Janeiro nos anos 60, The Fevers lançaram seu primeiro disco em 1965. Naquele momento, acontecia no mundo a maior revolução de costumes de todos os tempos, tanto na área musical quanto na de comportamentos. No Brasil essa mudança foi representada pelo programa de TV Jovem Guarda, que reuniu todos os jovens artistas simpatizantes do movimento, assumindo uma dimensão cultural que ajudou a impulsionar a carreira desses artistas. The Fevers tiveram grande participação e importância neste cenário junto a vários outros, todos comandados pelo trio de apresentadores do programa formado por Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderléa. 

 O programa Jovem Guarda saiu do ar em 1969, mas o movimento que introduziu a guitarra elétrica e os instrumentos eletrônicos na música brasileira não podia sair de cena sem deixar suas marcas mais profundas. O Brasil mudou. Os Fevers emplacaram inúmeros hits e freqüentaram o topo das paradas de sucessos das rádios e TVs. Entre esses hits se destacam “Já Cansei” (1969), “Agora Eu Sei” (1969), “Cândida” (1970), “Vem Me Ajudar”, “Mar de Rosas” (recentemente regravada pela banda baiana Chiclete Com Banana), “Sou Feliz”, Nathalie” (todas de 1971), “Ninguém vive sem amor”, “Deus” (ambas de 1972), “Alguém Em Meu Caminho”, “Hey Girl” (as duas de 1973), “Sou Assim” e “Marcas do Que Se Foi” (1976), “Pra Cima, Pra Baixo” e “Gengis Kan” (1978), “Elas Por Elas” (1982), “Guerra dos Sexos”(1983), “Unidunitê”(1985), em participação especial no disco do grupo infantil Trem da Alegria, “Por Causa de Você” (1986), que voltou em 2003 ao primeiro lugar de execução em regravação da banda KLB e “Um Louco” (1992). São deles versões inesquecíveis, canções próprias e temas de abertura de novelas da Globo que ficaram na memória do público brasileiro. Foi com esta carreira de êxito que eles conquistaram o titulo de Banda Mais Popular do Brasil em pesquisa feita pelo programa Fantástico, da TV Globo.

 Os 44 anos de estrada renderam um volume de sucessos só comparável no Brasil ao Rei Roberto Carlos. Contabilizando, são quase 11 milhões de copias vendidas no Brasil e no exterior, mais de 60 lançamentos de discos (entre vinil, CD e DVD), incluindo várias compilações, trabalho esse que lhes rendeu premiações especiais tais como discos de ouro, platina, platina dupla e diamante. No ranking dos artistas que mais vendem disco no catálogo da gravadora EMI Music, no Brasil, The Fevers figuram com destaque, ao lado de ícones da MPB como Simone, Milton Nascimento, Paralamas do Sucesso, Legião Urbana e outros.


A formação atual da banda, que há nove anos percorre com grande sucesso de público todo o país é: Liebert Ferreira (contrabaixo), Luiz Cláudio (vocal), Miguel Ângelo (teclados), Rama (guitarra) e  Otávio Monteiro (bateria). No entanto, no decorrer desses 44 anos de estrada mudanças ocorreram, sendo que outros artistas, cada um a seu tempo, participaram ativamente do grupo, deixando cada um a sua reconhecida colaboração. São eles: Almir Bezerra (vocal e guitarra base), Miguel Plopschi (sax), Cleudir Borges (teclados), Evangivaldo Pedro da Luz (guitarra), o baterista Lécio do Nascimento (falecido em março de 2000), Augusto César, Michael Sullivan, César Lemos (guitarras e vocais) e Darci Fernandes (bateria).

 Em 2004, paralelamente à gravação de seu Cd pela gravadora Polydisc, de Recife, The Fevers relançaram grande parte das obras de seu catalogo da EMI Music, remasterizadas, em um Box comemorativo de Cds com o título “The Fevers Collection”.


No ano de 2005 aconteceram várias comemorações pelos 40 anos da Jovem Guarda. O projeto Jovem Guarda – 40 Anos de Rock Brasil foi o que teve maior repercussão, pois incorporou com fidelidade as características musicais da época do movimento, apresentando no mesmo palco grandes ícones do rock nacional: The Fevers, Golden Boys, Wanderlea, e o Tremendão Erasmo Carlos. Após percorrer todo o Brasil com grande sucesso o show foi registrado ao vivo em CD e DVD pela EMI Music, sendo posteriormente premiado com discos de Ouro e platina.No mesmo ano, a banda lança o Cd “Uma história de sucessos”, o segundo pela gravadora Polydisc.

 Em 2006, administrando o tempo entre os shows da Banda e o projeto em homenagem à Jovem Guarda, agora rebatizado como “Festa de Arromba”, os integrantes dos Fevers viveram momentos marcantes: um deles foi a gravação ao vivo do primeiro DVD da carreira deles, no palco do Clube Português, em Recife. Para esta obra, eles escolheram um repertório repleto de sucessos, passando a limpo toda a trajetória da banda. A produção musical ficou a cargo de Liebert Ferreira, contrabaixista da banda.

 No inicio de 2007 o DVD e o Cd correspondente foram lançados pela gravadora Polydisc. Como era esperado, esse trabalho alcançou novo record de vendagem, contabilizando mais um disco de ouro para o grupo. Empolgados com o sucesso do DVD, lançaram no meio do ano o show “Vem Dançar”, no palco do Canecão (Rio de Janeiro), com casa lotada. O repertório do espetáculo reproduz o do DVD, justificando muito bem o nome Vem Dançar. O ritmo contagiante faz com que a platéia vibre durante quase 2 horas de performance da banda. Em setembro de 2008 a banda retorna ao Canadá para duas apresentações em Toronto, sendo uma delas um memorável concerto no afamado Molson Amphitheater, por onde passam habitualmente as maiores estrelas do cenário artístico mundial. De dezembro até final de janeiro de 2009, o grupo excursionou pelo nordeste do Brasil com a 10a. Edição da Turnê de Verão Nordeste, um projeto desenvolvido há dez anos consecutivos pela Marinho Produções & Eventos, escritório que administra a carreira deles com total exclusividade no Brasil e no exterior.  

 Com agenda de shows muito requisitada, The Fevers mantém uma média anual superior a 100 apresentações ao vivo, de norte a sul do país. Das festas mais populares, passando pelos eventos corporativos e indo até às recepções organizadas por camadas elitizadas da sociedade brasileira, os hits dos Fevers são indiscutivelmente bem aceitos. Suas canções marcaram época, o que prova que The Fevers ocupa lugar de destaque nos corações de seus fãs e na história da musica popular brasileira. Este fato independe de classe social e destaca o lado Cult da banda mais popular do país.

Durante toda a sua longa carreira, The Fevers vem executando na prática o que Milton Nascimento escreveu em uma de suas canções de sucesso, “Bailes da vida”, ou seja: “a gente vai aonde o povo está”. até às recepções organizadas por camadas elitizadas da sociedade brasileira, os hits dos Fevers são indiscutivelmente bem aceitos. Suas canções marcaram época, o que prova que The Fevers ocupa lugar de destaque nos corações de seus fãs e na história da musica popular brasileira. Este fato independe de classe social e destaca o lado Cult da banda mais popular do país.

Durante toda a sua longa carreira, The Fevers vem executando na prática o que Milton Nascimento escreveu em uma de suas canções de sucesso, “Bailes da vida”, ou seja: “a gente vai aonde o povo está”.

The Fevers e Waldonis confirmados para o Festival de Inverno

A banda de rock The Fevers e o sanfoneiro e grande instrumentista cearense Waldonis foram confirmados como atrações para o 9º Festival de Inverno de Cerro Corá, a ocorrer nos dias 27, 28 e 29 de maio. A contratação de The Fevers e de Waldonis mantém a tradição se sempre ter uma atração em nível nacional no evento cultural, artistico e gastronômico, que já contou com as participações de Almir, ex-vocalista do próprio The Fevers e também de Ricardo Graça Melo.
The Fevers com a sua nova formação

domingo, 1 de maio de 2011

Banda marcial no 7 de Setembro

Na primeira fila, o segundo atrás é o geólogo Francisco Valdir Silveira; fila do meio, na frente, "Garrincha" e atras dele, o quarto é Marquinhos de Valdemar... O restante, falta descobrir e identificar. Com a ajuda de Junior, identificamos mais um, seu pai, o primeiro da fila à esquerda, o saudoso Wellington Bezerra da Silva, ou para os conterraneos, como ele era mais conhecido - "Wellington de Zé Benedito"...

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Flagrante de uma sessão no TRE-RN

Flagrante da platéia acompanhado uma sessão ordinária do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RN) no começo dos anos 90. Em primeiro plano, Luís Rebouças Torres, o "Luís Ovni" de barba e cabelo grande e, ao lado dele, João Maria, que foi assessor do ex-deputado Luiz Almir e por muitas vezes já visitou Cerro Corá. Por trás deles, o então deputado federal Fernando Freire, que viria a ser eleito vice-governador do Rio Grande do Norte e, posteriormente, assumiu o governo do Estado. Com uma década de carreira, Valdir Julião escutava de  cabeça baixa, e pacientemente, a deliberação dos juízes integrantes do TRE, àquela época presidido pelo saudoso desembargador Francisco Lima.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Agradecimento pelas dez mil visitas

Aos amigos leitores, conterrâneos cerrocoraenses e aqueles que visitam e voltam para o aconchego de nossa terra, o agradecimento pela ultrapassagem da  barreira das dez mil visitas ao blog, o que parece muito pouco no mundo da internet, mas o bastante para incentivar o nosso trabalho, de continuar divulgando atualidades e resgatar a memória cultural, social e humana e as "coisas de nossa terra".

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Fragmentos históricos de uma familia cerrocoraense II

Prezado Prof. João Felipe 

Sou assíduo leitor de seus blog, e admirador de seus magníficos registros e comentários.
Há algum tempo estou trabalhando na genealogia de meus genitores, e consequentemente, a minha própria. Hoje, graças principalmente a um parente próximo, que estuda a genealogia das famílias de Currais Novos há mais de 30 anos, já consegui catalogar mais de 11.000 nomes. No entanto, há um fato que me intriga muito, haja vista que não consigo encontrar a ascendência de meus bisavós materno.Para fazê-lo entender, eis minha ascendência materna: 
Sou filho de Marlene Galvão Pinheiro (Marlene Galvão Pinheiro de Oliveira) e Antônio Pinheiro de Andrade Sobrinho. 

Marlene é filha de Tomaz Teodomiro de Oliveira, e Idila Galvão de Lira (Idila Galvão de Oliveira, após o casamento). Subindo na ascendência de minha avó materna, teremos: 

Idila é filha de João Plácido de Lira (5/10/1886, Picuí-PB – 20/07/1977, Cerro-Corá, RN) e  Maria Galvão de Lira. Daqui em diante, as informações são escassas e incertas. Tenho somente a informação de que João Plácido é filho do casal Manoel Paes de Lira e Clara Maria da Conceição. É tudo o que sei de meu bisavô, além dele ser natural de Picuí-PB. De minha Bisavó, Maria Galvão, temos os seguintes registros (ou apontamentos, como preferir): 

Maria Galvão, filha de Vicente Galvão de Medeiros Filho e Joana Maria da Conceição. Vicente, filho de Vicente Galvão de Medeiros e Josefa Maria da Conceição.Finalmente, tenho que Vicente Galvão de Medeiros é filho de Joaquim de Medeiros, mas não tenho informação sobre o nome da mãe. 

Bom, o fato intrigante é que meu bisavô João Plácido de Lira, casou com minha bisavó Maria Galvão, em 20/09/1915, em Currais Novos. Ele, sabemos que veio da Paraíba, de Picuí, mas ela, não se encontra nenhuma ligação com nenhum membro da família Galvão de Currais Novos, que inclusive o meu avô materno, Tomaz Teodomiro, é um dos membros, descendente dos patriarcas Antonio Pires de Albuquerque Galvão e Guilhermina Francisca de Medeiros.

Já ouvi de algumas pessoas mais anosas, principalmente em Cerro-Corá, que minha bisavó, Maria Galvão, teria vindo também da Paraíba, de Picuí, mas, sinceramente, eu não estou convencido disso, porque é muito estranho que esse casal tenha contraído matrimônio em Currais Novos, já que os dois, supostamente seriam de Picuí-PB. 

Assim, peço encarecidamente ao prezado professor que, caso algum dos ancestrais de meus bisavós acima citados seja de vosso conhecimento, por favor me informar, a fim de que eu possa ter pelo menos um norte de como e onde buscar esse meu tronco familiar que, por ora, é uma grande icógnita. 

Sem mais, desde já levo ao conhecimento de V.Sa. que este que lhe escreve é um profundo admirador de seus estudos, pelo que o parabenizo antecipadamente. 
Atenciosamente, 
Manoel Pinheiro


http://trindade.blog.digi.com.br/2009/08/29/quem-pode-ajudar-genealogicamente-manoel-pinheiro/#comment-25982

Fragmentos históricos e origens de uma família de Cerro Corá*

Prezado amigo João Felipe da Trindade 

Agradeço a sua atenção pela história da minha família, centrada em Cerro Corá na figura do patriarca Thomaz Pereira de Araújo, o Thomaz Bengala de origem incerta, e entrelaçada com famílias tradicionais dos municípios de Santana do Mattos e Currais Novos.

Nesse caso, a Serra de Santana, com 700 metros de altitude e grande extensão que divide as águas e a cultura das regiões Seridó e Central do RN, no passado também dividiu pessoas, e familiares próximos.
Para exemplificar, cito a história de duas irmãs, verdadeiras Evas – ambas minhas tataravós (trisavós) por parte de pai e mãe – filhas de João Ferreira de Miranda e Joaquina Maria da Conceição. São elas: Ritta Regina de Miranda casada com o citado Thomaz Pereira de Araújo, morador da região da Serra de Santana, e Antonia Maria de Miranda casada como patriarca Luiz Valcacer da Rocha Pitta de Santana do Mattos.

Ritta Regina teve treze filhos, sendo 12 do primeiro casamento com Thomaz Pereira de Araújo, desses, dois foram homens, Major Benvenuto Pereira de Araújo (7º Intendente de Currais Novos) e Vivaldo Pereira de Araújo (pai do homônimo Major Vivaldo Pereira de Araújo, 9º Intendente de Currais Novos, pai de José Cortez Pereira de Araújo, governador do Rio Grande do Norte, no inicio da década de 70), e dez filhas, nove delas casadas com integrantes da família Silveira Borges de Santana do Matos e Açu (Juventino, Celso, Joaquim, Manoel, José Maria, Juvino, Antonio e Manoel Jacintho). A sua última filha, Ananília Regina de Araújo, casou com o patriarca Manoel Salustino Gomes – originário de Picuí/PB e um dos fundadores do povoado de Caraúbas que originou a cidade de Cerro Corá, onde nasci. Manoel Salustino era o pai do desembargador Thomaz Salustino Gomes de Mello, vice-governador e um dos homens mais ricos da sua época no Rio Grande do Norte. Após a morte de Thomaz, Ritta Regina casou com Manoel Pires de Albuquerque Galvão e teve seu último filho, João Alfredo de Albuquerque Galvão.

Dos filhos homens de Ritta Regina, Vivaldo Pereira de Araújo (1º) faleceu cedo e deixou quatro órfãos pequenos, que mantiveram os laços com Santana do Mattos através da família materna que os criou.
Quanto ao meu bisavô Benvenuto Pereira de Araújo, sua família prosperou bastante nos municípios de Cerro Corá, Currais Novos e São Tomé, com certeza para isso concorreu o seu casamento com Ana Izabel de Araújo – filha do Capitão Laurentino Bezerra de Medeiros Galvão de família tradicional e 1º Intendente de Currais Novos. Benvenuto e Anna Izabel geraram uma prole numerosa de homens empreendedores que se destacaram no comercio, mineração, agricultura e pecuárias das regiões Seridó e do Potengi. Dentre esses, destaco o meu avô Thomaz Pereira de Araújo, considerado uma das principais lideranças política e econômica da Região, na época da fundação de Cerro Corá e do meu nascimento em 1953.

Por outro lado, os descendentes de Antonia Maria de Miranda casada com Luiz Valcacer da Rocha Pitta, de Santana do Mattos, também foram bastantes numerosos. A partir do seu filho Manoel Américo de Carvalho Pitta, que teve grande projeção política e econômica em Santana do Mattos, passaram a se nomear como família Carvalho. Hoje, após vários casamentos consangüíneos os Carvalho, Assunção e Guimarães se confundem em Santana do Matos.

O meu bisavô João Baptista Guimarães foi genro de Luiz Valcacer e Antonia Maria.

Quanto à historia comum das duas irmãs, Ritta Regina e Antonia Maria, moradoras nos lados opostos da Serra de Santana, menino escutei relatos de uma visita festiva de Antônia para a irmã Ritta na velha casa do Sítio Cascavel em Currais Novos. Entretanto, apesar da prática bastante comum na região, creio que o primeiro casamento consangüíneo entres seus descendentes foi o de meu pai João Abner Guimarães com a minha mãe Ivete Pereira Guimarães, bisnetos das irmãs Antonia Maria e Ritta Regina

*Autoria de Abner Guimarães para o blog de João Felipe da Trindade

http://trindade.blog.digi.com.br/2011/04/02/informacoes-de-abner-sobre-seus-ascendentes/