domingo, 12 de setembro de 2010

A poesia de José Praxedes, o poeta vaqueiro que estudou em Recanto

      Carro de boi Carro de boi, priguiçoso . . . puxado pur Pintadin e seu pareia: o Mimoso!  Tenho viva a tua musga na minha arrescordação . As risca qui tu dexasse pelas istrada isquisita a istória qui tem iscrita dos teus tempo no Sertão.  - Macha pra lá. . Mimoso! . . Puxa o carro! Pintadin... - U'a subida, u'a baxada, as duas roda infincada nas areia dos camin .  E quato legua pur dia . Se tira mais, cansa o boi! Essa macha demorada papai cortô, já, não quis. Meu avô foi tão filiz. . . meu pobe pai já nao foi, Vovó, tão santa, tão boa,  mandava tirá a canga pra Pintadin discansá. Meu avô tao carinhoso. . . dava capim ao Mimoso, era outo boi no oiá!  Patrão, patroa e carrero, na sombra do ingazero .  Agua de chuva im marimba, banho de cuia im caçimba no rio do Putengi. Rapadura, carne-seca, comprada no Cariri .  Chego o tempo muderno: o artomove, o avião. O trem, essa besta-fera, tarvez pra fazê fiasco, toca fogo no panasco das terra do meu Sertão  - oi... oi... -  O carro de boi parô Pintadin saiu pastando cum seu pareia: o Mimoso! Minha avó e meu avô im seu eterno reposo .  E lá na fazenda veia, duas cavera branca tã infeitando o camin: de um lado morreu Mimoso! Do outo lado: Pintadin!
  •  JOSÉ PRAXEDES BARRETO (1916 - 1983), nasceu a 15 de novembro na fazenda ‘Espinheiro’, município de Currais Novos, atualmente Cerro Corá (RN). Filho de Francisco Praxedes Barreto e Maria Segunda Barreto. Aos sete anos de idade foi matriculado na Escola do povoado Recanto, do mesmo município, onde sua família passou a residir. Com 16 anos foi internado no Colégio Pedro II, hoje Ruy Barbosa, na capital do estado. Durante as férias ele retornava à Recanto, onde se dedicava, de corpo e alma, a vida do campo. Nas vaquejadas era alvo da admiração e orgulho dos vaqueiros; contava em versos a vida do homem sertanejo.
    Casou-se com Hilda Pinheiro, em 1941, e geraram José Praxedes Filho. Em 1950, como quase todo nordestino fazia à época, tomou um ITA, navio, juntamente com a mulher e o filho, e desembarcou no Rio de Janeiro. No ano de 1960 publicou o livro “O Sertão é Assim”; posteriormente, em 1970, foi publicado “Meu Siridó”, que teve uma 2ª edição em 1979, pela editora Clima.
    Um dos seus trabalhos, mais importantes foi o livro “Luiz Gonzaga e Outras Poesias”, que é a primeira biografia sobre o Rei do Baião, inclusive, toda escrita em versos matutos, com o prefácio de Luís da Câmara Cascudo, editado em São Paulo no ano de 1952. 
  • Fonte - Sociedade Brasileira do Cançaço

Cerro Corá fora da lista de unidades de conservação arqueológica do RN

Embora em Cerro Corá existam diversos sítios arqueológicos, com inscrições ruprestres e achados que são alvo, inclusive, de estudos por professores da Universidade Federal do Rio Grande do  Norte (UFRN), o município não aparece, pelo menos no último Anuário Estatístico (2008) publicado pelo Instituto Estadual de Defesa do Meio Ambiente (Idema-RN), na lista das unidades de conservação e sítios arqueológicos do Estado.

Neblina dá tom do clima no período de inverno em Cerro Corá.
 Ao fundo, a Igreja de São João Batista, na avenida São João, centro da cidade.
No levantamento feito pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artistico Nacional (Iphan), estão nessa relação 44 municípios do Rio Grande do  Norte, dos quais, estão na região do Seridó os seguintes municípios: Caicó, Carnaúba dos Dantas, Equador, Florânia, Jucurutu, Parelhas, São João do Sabugi e Serra Negra do Norte.

A uma altitude de 575 metros acima do nível do mar, Cerro Corá é a nona cidade mais alta do Estado, dentre as 15 com altitude superior a 500 metros. A primeira mais alta é Tenente Laurentino Cruz e a terceira Lagoa Nova. Os três municípios situam-se todos na Serra de Santana. 

Essa questão deve estar no rol das preocupações da Secretaria Municipal de Meio Ambiente Turismo tendo em vista, entre outras coisas, a dimensão que a indústria "sem chaminé" vem ganhando desde a criação do Festival do Inverno e as riquezas naturais de Cerro Corá, com os vales vulcânicos, suas características do relevo geográfico, o antigo túnel da estrada de ferro, afora o clima frio, mais acentuado durante o período de inverno. Ademais, tem de se considerar que Cerro Corá está incluído no Pólo Turístico do  Seridó. 







sábado, 11 de setembro de 2010

"Novinho", o prefeito, chega aos 50 anos como um político vitorioso

"Novinho" discursando na Assembléia Legislativa
 durante um evento sobre meio ambiente 
O blog Cerro Corá News parabeniza o prefeito Raimundo Marcelino Borges, o "Novinho", que está completando 50 anos. Nascido em 11 de Setembro de 1960, ele chega ao ápice de sua vida particular e pública, pois depois de exercer mandatos de vereador e ter chegado a presidente da Câmara Municipal, cumpre  metade do seu mandato de quatro anos, para o qual foi eleito em 2008.

"Novinho", conheci-o no começo dos anos 90, quando ele tinha um bar ali na ponte, quase em frente a casa de "Luiz de Joquinha", lembro a primeira vez que estive lá, fui bem recebido, paguei até um litro de cachaça para meu primo "Branco de Manoel Mororó". Aos poucos, ele foi crescendo na vida pública e chegou ao momento mais decisivo de sua carreira política.

Ele chega, inclusive, em condições de lograr a reeleição, caso a senadora Rosalba Ciarlini, que é do seu partido, o Democratas, vença as eleições para o governo do Rio Grande do Norte no dia 3 de outubro deste ano. Casado, com o ensino médio completo, e de origem humilde, "Novinhho" pode se considerar um vencedor.

Antigos Carnavais I: Grêmio Presidente Kennedy (GPK)

José Julião Neto, como presidente do Grêmio Presidente Kennedy (GPK) entre a metade dos anos 60 e inícío dos anos 70, liderou a animação dos grandes carnavais de Cerro Corá. Ao lado dele, uma de suas mais fiéis colaboradoras na direção do Grêmio, a servidora pública hoje aposentada Marleide Galvão. A foto é do Studio Jomar Jovito, tio do "Vavá Guimarães", e que reside em Currais Novos desde os anos 60.

Túnel do tempo 2: Desfile de 7 de Setembro, começo dos anos 70

O extinto Grêmio Presidente Kenndy (GPK) tinha participação constante nos desfiles de  7 de setembro em Cerro Corá. Ao contrário de hoje, o casario só com um pavimento, na esquina da casa de Valdemar Ferreira de Lira, na outra esquina, a sede do antigo Cerro Corá Club e também do GPK, que abriga hoje a Câmara Municipal Na primeira filha, Galego de Paulo do Correio, à frente dele Bibi Ferreira, atrás de Marleucio Galvão, que segura a faixa, Mario Moacir Brasil e Clélia Santos. O outro segurando a faixa é Luiz Julião. No centro, com uma camisa escura de goleiro, Francisco das Chagas Melo, irmão do ex-prefeito João Batista de Melo Filho. Mais atrás, Gorete Garcia e atrás dela, Gracinha de Chico Félix, depois "Titico", irmão dela e, por fim, Walter de Joca Paz, irmão de Jorge Lira, que voltou a morar na sua terra, ai, vizinho ao bar de Ivonez.

Eleitorado de Cerro Corá evolui 20% entre os anos de 2000 e 2010

Como município integrante da 20ª Zona Eleitoral, Cerro Corá vai às eleições gerais deste ano com  8.266 eleitores aptos a votar em 3 de outubro. Mas, é um número razoável, considerando-se que o município de Viçosa, na região Oeste, tem o menor eleitorado do  Rio Grande do  Norte, com 1.501 eleitores. 

O contingente eleitoral de Cerro Corá evoluiu 20,36% em relação aos últimos dez anos. Em 2000 o número de eleitores era 6.868. Já em Lagoa Nova a evolução no mesmo período foi de 22,49% e em Currais Novos, de 13,67%. 

Sede da 20ª ZE, Currais Novos tem um eleitorado de 32.581 pessoas, enquanto Lagoa Nova aparece com 11.175 votantes.  Bodó, que pertence à 28ª Zona Eleitoral, sediada em Santana do Matos, conta com 2.728 eleitores, enquanto os santanenses são 11.767 eleitores. Em São Tomé, sede da 19ª ZE, o número de eleitores chega a 8.319.


Com relação ao perfil do eleitorado, temos o seguinte: em Cerro Corá, o número de eleitores com idade entre 16 e 17 anos, é de 253. Já em Lagoa Nova esse número é de 400 e em Currais Novos 949.


Já os eleitores de 18 a 69 anos são 7.210 em Cerro Corá e em Lagoa Nova, 9.874, enquanto em Currais Novos são 28.626.


Acima dos 70 anos, faixa de idade em que o eleitor não é mais obrigado a votar, temos o seguinte: Cerro Corá, 795 eleitores; Lagoa Nova, 863 e Currais Novos, 2.956.


20 ª Zona Eleitoral


Perfil do eleitor por sexo


Cerro Corá - 4.129 homens e 4.137 mulheres
Lagoa Nova - 5.445 homens e 5.728 mulheres
Currais Novos - 15.280 homens e 17.295 mulheres


Fonte - Justiça Eleitoral

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

A figura de Othon Osório de Barros, nome do novo estádio de Cerro Corá

O bloqueiro djaildo, fez algumas indagações sobre quem era Othon Osório, que dá nome ao estádio a ser inaugurado neste domingo em Cerro Corá. Esse relato consta do blog do meu amigo jornalista Luiz Gonzaga Cortez, que, por sinal, tem raízes em Currais Novos: 


Na postagem da foto da "SOPA " de Othon Osório de Barros e Manuel Genésio Cortez Gomes, faltou a legenda. Trata-se do primeiro veículo que realizou o transporte de passageiros de Natal a Caicó, nos anos 30/40 do século passado. Era um caminhão misto porque usava madeira e ferro, isto é, um marceneiro de Parelhas adaptou uma cabine (boléia) de madeira em cima de um chassi de caminhão de marca Ford ou Chevrolet, não temos certeza da marca americana. O veículo, chamado de SOPA, esteve na linha até 1939, quando Othon Osório vendeu a sua parte na empresa, a Rede Viação Seridoense, para Manuel Genésio Cortez Gomes, seu primo-irmão e amigo. Sr. Genésio se associou, mais tarde, a marceneiro/mecânico Lourenço Justino do Nascimento, parelhense, que tocou a empresa até meados da II Guerra , quando os americanos requisitaram seus serviços para o transporte de cargas e passageiros entre Natal e Parnamirim, que, na época, era distrito da capital.
A Rede Viação Seridoense foi criada por Othon Osório de Barros e Manuel Genésio Cortez Gomes, naturais de Currais Novos, região Seridó do Rio Grande do Norte.

ICMS per capita de Cerro Corá supera consumo de Lagoa Nova

A Secretaria Estadual de Planejamento e das Finanças (Seplan) acaba de divulgar os valores do ICMS que foram repassados em agosto aos municípios, como Cerro Corá, que recebeu no mês passado R$ 101,65 mil e um acumulado no ano de R$ 648,77 mil. A receita do imposto nos últimos meses é um pouco superior a de Bodó, que recebeu R$ 413,39 mil no ano, mas um pouco atrás de Lagoa Nova, para o qual foi repassado pelo governo estadual R$ 687,63 mil em 2010.

O interessante ressaltar que, embora tenha uma arrecadação de ICMS inferior a Lagoa Nova, relativamente a atividade econômica em Cerro Corá mostra um potencial de consumo muito maior de sua população. Enquanto em Lagoa Nova, onde moram 13.718 pessoas, a receita per capita fica em R$ 50,12, em Cerro Corá o ICMS per capita é de R$ 57,75 para uma população de 11.235 habitantes, segundo estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

Outros repasses feitos pelo governo, acumulado no ano, são os seguintes:

IPVA
Bodó - R$ 9.712
Cerro Corá - R$ 43.589
Lagoa Nova - R$ 59,543

IPI
Bodó - R$ 753
Cerro Corá - R$ 1.181
Lagoa Nova - R$ 1.252

Royalties do petróleo
Bodó - R$ 14.367
Cerro Corá - R$ 22.548
Lagoa Nova - R$ 23.898


Total dos repasses em 2010
Bodó - R$ 438.222
Cerro Corá - R$ 716.095
Lagoa Nova - R$ 772.326

Fonte - Seplan

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Concurso "A mais bela voz" será na noite desta sexta-feira, dia 10

O radialista Francisco Cândido de Oliveira, o nosso "Djmaninho" da Rádio Liberdade FM de Cerro Corá, promove na noite desta sexta-feira, no clube municipal, o segundo concurso "A Mais Bela Voz Cerrocoraense".  A premiação como estímulo para os participantes será a seguinte: primeiro lugar, R$ 150,00 e segundo lugar R$ 100,00 e em terceiro R$ 50,00. Todos os cinco candidatos melhor colocados também receberão troféus.

Djmaninho informa que já estão inscritos candidatos como Raimundo Edileno, da Serra Preta; José Edmarcos, do Sítio São Geraldo; Maria de Fátima, do bairro Matadouro: Ismael Edmilson, também da Serra Preta; João Eduardo, sítio Boa Vista; Damião Teixeira, comunidade Ipueiras; Luana Santos, Assentamento Santa Clara II; Fernando, o "rei da medalha", do bairro Tancredo Neves, a nossa estimada Casa Velha e ainda Irimar Varela, de Ipueiras; João Batista,  bairro do Cigano; Chico Gatão, do bairro Seridó.

Chico Gatão é um corretor de jogo do bicho, um amigo cerrocoraense de primeira hora e muito animado. No ano passado ele foi o ganhador da primeira edição interpretando uma canção - "Vou pedir à lua" - do repertório do cantor Borba de Paula.  Este ano, ele resolveu disputar o concurso com um pseudônimo: "Frank Jerônimo".

Segundo o radialista, a apresentação do concurso será feita pelo radialista Rogério Villar, que já atuou nas rádios AM Ouro Branco e Currais Novos, da cidade homônima, e atualmente é diretor de Marketing da rede de lojas Unilar Móveis. Ele disse que também vem tendo apoio do vereador Evilásio Bezerra (PPS) e de Othon Militão.

Depois do show de calouros, haverá forró com as bandas "Forró Diferente", do vizinho município de Lagoa Nova e ainda "Biriteiros do Forró", um grupo do próprio município de Cerro Corá.

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sábado, 4 de setembro de 2010

Taxa zero de homicídio em Cerro Corá no Mapa da Violência 2010

O Mapa da Violência 2010 é um relatório elaborado por uma organização não-governamental, o Instituto Sangari, que fala sobre a Anatomia dos Homicídios no Brasil.  O estudo aponta que Cerro Corá está no 146º lugar no ranking da violência no Rio Grande do Norte, apresentando uma taxa zero de homicídio entre 2003/2007, período da pesquisa. Segundo o Mapa, só houve dois homicídios em Cerro Corá em 2003, deste então não ocorreu nenhum crime dessa natureza no município.

"Zé de Deus" defende que nascentes do rio Potengi é na Serra da Tapuio

José de Deus é um advogado cerrocoraense, que hoje reside em Alto do Rodrigues, na região do Vale do Açu. Filho da saudosa Maria de Chagas, que morava vizinho ao antigo Cine Canário, é um polemista por natureza. Quando vai a Cerro Corá tem levantado a questão de que as nascentes do rio Potengi, na verdade, estariam no Tapuio, terras que pertenceram ao saudoso prefeito Sérvulo Pereira de Araújo.

"Zé de Deus" não concorda com a indicação do Instituto Estadual do Meio Ambiente (Idema-RN), que coloca as nascentes do rio Potengi como sendo na aba da Serra de Santana, de onde as águas começam a jorrar para o açude Eloy de Souza e dai para os chamados "Escorregos", de onde elas seguem para criar o rio Potengi.

De todo modo, todas as vertentes que descem a noroeste de Cerro Corá certamente vão dar no rio Potengi.

População cerrocoraense cresceu 59,45 % desde o censo de 1960

Quando do primeiro censo demográfico realizado em 1960, sete anos depois da emancipação política de Cerro Corá, o município contava com uma população de 6.679 habitantes, número que passou a 8.459, segundo o censo de 1970. A estimativa populacional deste ano, que é de 11.235 pessoas de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostra que nesses anos todos o contingente populacional cresceu 59,45 %.


Evolução populacional
de Cerro Corá 1960/2009
1960 - 6.679 habitantes
1970 - 8.459 habitantes
1980 - 8.816 habitantes
1991 - 10.526 habitantes
2000 - 10.839 habitantes
2007 - 10.890 habitantes
2009 - 11.235 habitantes
Fonte - Ipea







sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Prefeitura anuncia inauguração de estádio para o dia 12 de setembro

Finalmente a prefeitura de Cerro Corá anuncia para o dia 12 de setembro a inauguração do estádio de futebol, no mesmo local, onde por décadas existia o campo de futebol de terra batida, que carinhosamente os futebolistas cerrocoraenses denominaram de estádio Oton Osório.

Sem entrar no mérito da questão, porque alguns ruas mais antigas de Cerro Corá já tiveram mudanças de nomes, o estádio a ser inaugurado pelo prefeito Raimundo Marcelino Borges, o "Novinho", passará a se chamar Aureliano Galdino Alves, o "Lelé", que foi vereador e, por muitos anos, foi capataz da fazenda Tupã, propriedade que pertenceu ao minerador Sérvulo Pereira de Araújo.

Pessoa querida na cidade, a homenagem é justa pela sua história, mas, como desportista nosso querido "Lelé" teve uma passagem rápida na história de Cerro Corá, pois de um tradicional e folclórico torcedor, passou a apitar jogos de futebol na cidade.

"Lelé" foi protagonista, segundo contam nos bate-papos de esquina e nas conversas de botequim, de histórias engraçadas dentro de campo, como a de apitar jogos com um revólver na cintura. Nada ameaçador, mas apenas um firula para "garantir a lisura" do jogo em favor do time da casa contra adversários que vinham de cidades vizinhas.

Agora, é esperar que os bons jogos de futebol voltem a atrair os torcedores cerrocorarenses, que nos anos 60 e 70 viram grandes jogos no antigo campo de futebol contra equipes consideradas famosas das regiões do Potengi e Seridó, como o Potiguar e o Benfica, de Currais Novos; Vasco, de Acari ou o Potengi, da vizinha São Tomé; o Palmeiras de Lagoa Nova ou o Fluminense de Bodó.