Atleta exalta suas origens e diz que medalha foi "cerejinha do bolo"
Em entrevista ao Canal Olímpico que transmitiu pelo Youtube todas as provas no Campeonato Ibero-americano de Atletismo ocorrido no fim de semana, em Cuiabá (MT), a atleta cerrocoraense Regiclécia Cândido da Silva expôs sua gratidão por todo o processo vivido na carreira, desde o início em Cerro Corá até estrear pela Seleção Brasileira na prova de salto triplo, na noite do sábado (11), quando saltou 13,23 metros e ficou em segundo lugar: "Essa medalha é de prata, mas para mim vale ouro. É minha primeira seleção, foi minha primeira medalha internacional. Eu sei quais são as minhas origens, de onde eu vi e como foi difícil".
Regiclécia Silva relatou, emocionada, o que foi estar competindo pela Seleção Brasileira depois de passar três anos em São Paulo aprimorando-se na sua especialidade "e dar a volta por cima" ao ficar em quarto no Brasil em 2023. "Eu chorei, eu fiquei triste e a partir desse momento virei a chave, eu me cuidei e falei que ia mudar a minha história, porque não foi à toa que eu saí do meu Estado para vir para São Paulo construir minha. história", afirmou.
Para Regiclécia Silva só em estar representando o Brasil no Ibero-americano "já iria ser uma volta por cima e conquistar a medalha para mim. sensacional, foi a cerejinha do bolo".
A atleta cerrocoraense ainda agradeceu ao treinador Edilson Oliveira, que foi o responsável por descobrir seu talento para o atletismo, "Eu sou muito grata a ele por tudo que ele fez por mim. Eu sei que se ele não tivesse feito tudo o que fez por mim, eu não estaria aqui hoje. Grata a minha família, a Deus, a todas as pessoas que confiaram em mim, aos meus treinadores, meus fisioterapeutas, nutricionistas, eu sou grata a todo mundo que fez parte desse processo e que acreditaram onde eu poderia chegar e eu sei que eu posso dar muito mais, porque eu tenho muito mais para entregar para o Brasil".