O secretário municipal das Finanças, Adevaldo Oliveira, informou em programa de rádio no fim da semana que, ao contrário do que o ex-prefeito Raimundo Marcelino Borges, o "Novinho" disse na Câmara Municipal sobre ter deixado em caixa R$ 1,8 milhão, a atual gestão encontrou "recursos comprometidos desde a gestão passada, até o dia 10 de janeiro", justamente quando foi depositado a primeira cota do Fundo de Participação do Município (FPM).
Adevaldo Oliveira disse que deixou restos a pagar da ordem de R$ 1,076 milhão, inicialmente: "Pagamos algumas contas empenhadas, que a gente tinha obrigação, porque necessitava dos serviços, como a conta de telefone".
Oliveira admitia que "toda gestão deixa restos a pagar, é coisa comum", mas ele lamenta que não podia fazer o papel que fizeram, "que tinham deixado muito dinheiro". Para ele, essa era uma história pra não ser contada e enganar o povo, "que não merece ser enganado".
E continuou: "Agentes públicos não podem se prestar a essa situação, isso não faz parte do nosso compromisso com o cidadão".
Ele também rechaçou informações de que já estejam liberados recursos para a construção da feira coberta na rua Arnaldo Bezerra, no valor de R$ 300, mil e melhorias de instalações sanitárias, recursos que ainda aguardam liberação no governo federal: "Falar que tem dinheiro pra tudo quanto é lado é fácil, onde está esse dinheiro?".