quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Pavimentação da estrada da antiga torre da Telern pode induzir turismo rural


Um projeto interessante para incentivar o turismo regional e rural na Serra de Santana e que pode ter repercussão em municípios vizinhos como Cerro Corá e Lagoa Nova é o que está sendo elaborado pelo prefeito de Bodó, Francisco Avamar Alves: a pavimentação a paralelepípedos da ladeira da antiga Torres da Telern, que hoje está desativada, mas por muito tempo foi a retransmissora de sinal da TV Universitária e de TVs comerciais de Natal.

Com a pavimentação da estrada de pelo menos dois quilômetros até a via de acesso asfaltada à zona urbana de Bodó, não será surpresa se, posteriormente, a prefeitura resolver construir um mirante no local, de onde, a uma altura de 700 metros acima do nível do mar, pode se ver cidades da região Oeste e mais ao sopé da Serra de Santana, as cidades de Cerro Corá, Santana do Matos, a própria Bodó e ainda Lagoa Nova, além de Jucurutu e todo o desenho da barragem Armando Ribeiro Gonçalves, com mais de 2,5 bilhões de metros cúbicos que começa na região do  Seridó e deságua no rio Piranhas-Açu. Do pé até o alto da torre, são mais 70 metros, de onde se tem uma visão panorâmica de grande parte das terras do Rio Grande do Norte.

Bodó é conhecida por abrigar a maior reserva mineral de xilita do Brasil, cujas minas também podem ser um atrativo turístico para o município. Além disso, a Prefeitura também pavimentou o morro onde existe uma imagem de Santa Luzia, que é outro atrativo para os visitantes e moradores que professam a religião católica.

O presidente da Comissão Permanente de Licitação de Bodó, Aldrin Macedo Medeiros, já publicou, no "Diário Oficial dos Municípios",  o extrato sobre a tomada de preços para a contração de empresa interessada em construir o calçamento, com a abertura das propostas ocorrendo às 10 hora do próximo dia 30 de agosto.

A solução para os artesãos: agregar valor ao terminal turístico do bairro Seridó

De volta à questão da remodelagem da praça Tomaz Pereira de Araújo, há de convir que os artesão de Cerro Corá tinham a necessitar de um espaço para apresentar e negociar todos os produtos feitos na cidade. Ademais, nada melhor que os os quiosques do artesanato local fossem construídos no terminal turístico, que ainda está por ser inaugurado oficialmente pelo Poder Executivo, no bairro Seridó, na saída para Currais Novos.

Como o próprio nome diz, terminal turístico, que foi uma boa ideia da administração do prefeito Raimundo Marcelino Borges, o "Novinho", lá era, sim, o local adequado para instalar os artesão, inclusive para agregar valor e dá mais opção aos turistas e visitantes que por ali se aventurarem quando, tão logo, entre em funcionamento.

Outra experiência, semelhante a que também está sendo arquitetada para a Praça Tomaz Pereira de Araújo, ocorreu na Praça Maria Luzia, a chamada "praça verde, na rua Benvenuto Pereira, que acabou não dando certo e não chamou a atenção do público e dos consumidores de produtos artesanais.

O arquiteto e os executores do projeto de "ocupação" da Praça Tomaz Pereira de Araújo, bem que podiam ter dado uma esticada ao vizinho município de Santana do Matos, cuja praça Aluízio Alves, no centro da cidade, passou por uma restauração, mas sem perder suas características e de garantir o passeio público para a população e visitantes, inclusive com a construção de uma fonte luminosa (José Valdir Julião).

No círculo está a principal mudança

Dentro do círculo, a área da praça Tomaz Pereira de Araújo está sendo reformulada para dar lugar a uma obra de alvenaria, diminuindo o espaço do passeio público.

terça-feira, 14 de agosto de 2012

A desfiguração de uma praça

Mais uma obra de alvenaria descaracteriza a originalidade da praça Tomaz Pereira de Araújo, como já ocorreu nos anos 90
Independentemente de quem seja o gestor público, todo cidadão torce e vibra para que melhorias sejam feitas em uma cidade, por menor e por menos recursos que ela disponha, num Brasil carente de um desenvolvimento econômico e social homogêneo e menos concentrador de renda em favor das grandes cidades e em detrimento das menores. No começo de agosto estive em Cerro Corá e fiquei curioso, ouvi pessoas, conversou-se sobre a expectativa da remodernização da Praça Tomaz Pereira de Araújo, no centro da cidade.
Diga-se "remodernização" porque restauração não é, talvez necessitasse de uma repaginada, mas não é isso o que o cidadão cerrocoraense, na minha opinião pessoal e numa análise de um leigo que não é engenheiro e nem arquiteto, esperava da reforma de um equipamento público como é a praça Tomaz Pereira de Araújo, a principal e no centro da cidade.

Certa vez, em conversa com o ex-prefeito e atual vereador Clidenor Pereira de Araújo Filho, o  "Codô", e acho que ele admitiu o erro, afirmei o quanto sua administração equivocou-se em permitir e ceder áreas no entorno da praça, como as obras de alvenaria que ali se encontram atualmente.

Na conversa franca com "Codô", ela ainda havia admitido que quase cedera um espaço para a construção de uma obra no calçamento de acesso à Casa Grande, um patrimônio histórico, embora seja uma propriedade privada, de nossa cidade. Felizmente, ele recuou a tempo de permitir tal coisa.

Não que o blogueiro seja contra o  ganha-pão de pessoas amigas, que todos nós temos em nossa cidade, no entanto, o que se está fazendo com a praça Tomaz Pereira de Araújo é um descompromisso com Cerro Corá, e a descaracterização de um equipamento público que devia de servir de passeio, de lazer e espaço para os namorados, casais, crianças e pessoas que visitam Cerro Corá.

O erro histórico cometido nos anos 90  volta ser feito em Cerro Corá, como também, sem entrar no mérito da questão social, permitiu-se a construção de obras de alvenaria no meio da rua e em outras praças, como a Benvenuto Pereira. 

Lembro bem, que em fins dos anos 60 e começo dos anos 70 e na década seguinte, o "boinho" ou barraco de madeira onde a saudosa dona Lourdes Bezerra, mulher do também saudoso "Seu Horário"  vendia cafezinho e refeições para os caminhoneiros que vinham de Fortaleza ( CE) para Campina Grande (PB) via Cerro Corá,  e que ficava ao lado da residência de Valdemar Ferreira de Lira,  foi retirado pelo poder público justamente para melhorar o visual do centro da cidade. Mesma coisa foi feita com o posto de gasolina, que pertenceu ao saudoso José Walter Olímpio, que também serviu de bar posteriormente, a fim de permitir a reurbanização do centro da cidade.

A praça Tomaz Pereira de Araújo era, nos anos 60, não mais que uma área de terra batida, tendo no meio e num pedestal o busto daquele, que não foi o fundador da cidade, mas de um dos primeiros indutores do desenvolvimento do município. Anos depois, salvo engano, na gestão do prefeito Francisco Pereira de Araújo, o "Pereirão", fez-se, sim, uma praça com aspectos modernos, mas, que, de lá pra cá, foi perdendo suas características originais, sem que o poder público oferecesse qualquer debate ou projeto para avaliação da sociedade ou mesmo de discussão perante a Câmara de Vereadores.

Resisti ao máximo falar sobre essa questão, afinal, temia que estivesse sendo do contra só por ser contra, que não é o caso, e fosse mal compreendido pelos nossos conterrâneos, afinal, todos têm direito a uma opinião. Mas, como dizia Nelson Rodrigues, que toda "unanimidade é burra", não tive como esconder a tristeza e o desapontamento em ver como, ao longo do tempo, um dos mais bonitos cartões postais da cidade, com 10.916 habitantes, venha sofrendo tantas mutilações sem um projeto real e claro de modernidade.

Evidentemente, uma cidade pequena, que não tem indústria, e a atividade econômica se restringe, como se dizia antigamente, a uma agricultura e pecuária de subsistência, e a um pequeno comércio, hoje se torce para que a interiorização do turismo, a chamada indústria sem chaminé, torne-se o caminho para que os jovens e crianças cerrocoraenses tenham um futuro melhor.

Mas, em nome do desenvolvimento econômico e do incentivo ao artesanato, transformar a praça Tomaz Pereira, como todos já viram, num "mercado persa", não era isso que a maioria dos cerrocoraenses gostaria de ver, apesar de todo o crédito de confiança que todo cidadão deposita na administração pública em sempre fazer o melhor para Cerro Corá.  (José Valdir Julião).

Gasto de campanha de Marcelo Porto chega a R$ 5 mil. "Tinha" gasta R$ 660

O candidato do Democratas a prefeito de Bodó, Francisco Santos de Souza, informou à Justiça Eleitoral, na prestação parcial de contas de campanha, que usou R$ 660 de recursos próprios para pagamento de despesas, dos quais R$ 315 foram direcionados ao pagamento de combustíveis e o restante em impressos para para propaganda eleitoral.

Já o candidato do PMDB ao pleito majoritário, Marcelo Porto Filho, informou que de uma receita de pouco mais de R$ 9.500, cerca de R$ 4,5 mil foram de recursos próprios, enquanto R$ 4 mil foram doações de pessoa física e R% 1.000 de pessoa jurídica. Do total de recursos, cerca de R$ 4 mil foram destinados ao pagamento de serviços gráficos para material impresso de campanha e o R$ 1.00 para pagamento de combustível.

Clotilde Santina

Reprodução da fotografia de Clotilde Santina, que dá denominação à unidade mista de Cerro Corá (o quadro está exposto no saguão de entrada da antiga maternidade, que já foi administrada pela extinta Fundação Sesp, atual Fundação Nacional de Saúde/Funasa)

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Sãotomeense Robério Zumba assume cargo de segundo escalão na SET

Funcionário de carreira da Secretaria Estadual de Tributação, o auditor fiscal sãotomeense Robério Gomes Zumba acaba de ser nomeado pela governadora Rosalba Ciarlini para exercer o cargo em comissão de subcoordenador de Mercadorias em Trânsito e Itinerância Fiscal da SET.  


Álvaro Melo e Graça Medeiros são os candidatos a vereador que mais gastaram

Na primeira prestação de contas feita à Justiça Eleitoral, dos 32 candidatos às eleições proporcionais de 7 de outubro, em Cerro Corá, a vereadora e candidata à reeleição, Maria das Graças Medeiros (PSD) é a que mais arrecadou até agora, sendo R$ 4 mil de recursos próprios, dos quais ela usou R$ 3,2 mil para pagamento de despesas relacionadas à propaganda eleitoral, como impressos e jingles de campanha. Em segundo lugar aparece o arquiteto Álvaro Melo, que arrecadou R$ 3,38 mil e é filho do candidato a vice-prefeito João Batista de Melo Filho (PMDB), na chapa de reeleição encabeçada pelo prefeito Raimundo Marcelino Borges (DEM), o "Novinho". A chapa majoritária é uma inversão do que ocorreu nas eleições de 2004, quando "Joãozinho" foi eleito a quarta vez prefeito do município, a segunda consecutiva. 

Todos os candidatos a vereador que declararam ter arrecadado recursos e feito despesas de campanha, são integrantes da coligação "Unidade Democrática", que apoia a chapa "Novinho"/Joãozinho". Os candidatos pagaram serviços de propaganda eleitoral, principalmente impressos e jingles (músicas) de campanha. 

Não arrecadaram recursos de campanha e nem fizeram despesas, segundo a primeira prestação de contas parcial entregue à Justiça Eleitoral, os seguintes candidatos a vereador: Ana Luiza Spencer, Clidenor Pereira de Araújo Filho (PHS), Evilásio Bezerra, Rodrigues Neto (PPS), Ana Maria Bernardo, Francisco Edson da Silva, Francisco Genésio de Lima, José Ronaldo da Silva, Robson Pereira Gomes (PR), Aparecida Maria de Medeiros, Raimunda Batista (PRB), Daniele Rodrigues, Rubens Pereira de Araújo Júnior (PSB), Francinaldo Avelino Barbosa (PSDB), Francisco Sales de Lima, José Medeiros de Araújo, Maria Luciane Batista (PT), ,José Erivanaldo de Albuquerque (PTB). 

O detalhe é que todos integram a coligação oposicionista "Força do Povo", que apoia a candidatura para prefeita da sindicalista Ana Maria da Silva (PR) e do candidato a vice, o presidente da Câmara, vereador Antonio Ronaldo Vilar (PSDB).

Democratas
Charles Wagner - R$ 1.404,00
Everaldo Araújo - R$ 940,00
Aldo Maciel - R$ 1.465,00
Jaime Saturnino - R$ 90,00
Maria Edilma - R$ 140,00
Raisse Felisberto - R$ 90,00
Valderi Borges - R$ 2.075,00

PMDB
Álvaro Melo - R$ 3.306,00
Clodomir Cândido - R$ 90,00
Edileuza Januário - R$ 260,00
Manoel de Cláudio - R$ 1.417,00
Marcos Joan - R$ 90,00

PSD
José Edivaldo Pereira - R$ 90,00
Graça Medeiros - R$ 3.213,00

PV
José Rui S. de Brito - R$ 390,00

Fonte - TSE





O caos do trânsito em dia de feira livre

Caminhões baú descarregam mercadorias aleatoriamente, sem ter um horário disciplinado para atender o comércio, prejudicando o fluxo de veículos menores e de pessoas que tentam se deslocar de um lado a outro da cidade.
Com os carros de um lado e outro da rua, resta apenas uma brecha para a passagem de pedestres ou motocicletas, um veículo que, diante das facilidades de compra, tem crescido mais em relação ao volume de carros.

O engarramento do trânsito, em dia de feira livre, na rua Sérvulo Pereira, a principal do comércio em Cerro Corá, está trazendo dificuldades e queixas dos próprios lojistas. O problema urge uma regulamentação por parte da prefeitura municipal, principalmente no período da manhã em dia de sábado. Um comerciante, que não quis se identificar, receoso de pressões, disse que o problema é mais crucial no dia do pagamento dos benefícios sociais, como o bolsa-familia, pensionistas e aposentados da previdência social.

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Juíza de S. do Matos nomeia Junta Eleitoral


A  juíza da 28ª Zona Eleitoral, Niedja Fernandes Silva, nomeou os cinco eleitores que irão compor a Junta Eleitoral para o pleito de 7 de outubro em Santana do Matos e Bodó, que funcionará no no próprio Cartório Eleitoral, situado na Rua Aristófanes Fernandes, 25, no centro de Santana do Matos. A Junta Eleitoral será constituída dos seguintes eleitores: 

TITULARES
1 – ERISMAR RODRIGUES DA SILVA
2 – MARIA ELIZIÁRIA TEIXEIRA DA SILVA

SUPLENTES
1 – MARIA CLARA DO NASCIMENTO FERREIRA
2 – JOSE DIEGO RODRIGUES ARAÚJO

"Novinho" e Ana Maria apresentam primeira prestação de contas

A primeira prestação de contas dos dois candidatos a prefeito de Cerro Corá, feitas parcialmente à Justiça Eleitoral, mostra que o prefeito Raimundo Marcelino Borges (DEM), o "Novinho" contratou apenas R$ 4,8 mil em serviços para a campanha eleitoral. Segundo informação dele, foram contratados R$ 500,00 para a produção de jingles, vinhetas e slogans de campanha, despesa que ainda foi paga pelo candidato do Democratas.

Segundo a prestação de contas de "Novinho", foram pagos R$ 200 pelos serviços de instalação dos dois comitês eleitorais, na rua Monsenhor Paulo Herôncio de Melo e no Sítio Baixa Verde, na Serra de Santana, além de R$ 4,1 mil de despesas de material impresso de propaganda, como os chamados "santinhos".

Com relação a candidata oposicionista, a sindicalista Ana Maria da Silva (PR), a informação de que foram gastos e pagos R$ 1,5 mil para a publicidade por material impresso de campanha.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Mídia do horário eleitoral sai hoje

A juíza da 20ª Zona Eleitoral, Maria Nadja Bezerra, reúne-se agora com os representates partidos políticos e candidatos registrados para as eleições de 7 de outubro, para discutir o plano de midia para o horário eleitoral gratuito no rádio e na televisão. Se não houver acordo, será utilizado o sistema eletrônico da Justiça Eleitoral para distribuição do tempo de cada partidos e candidatos aos pleitos majoritário e proporcional. Primeiro, a reunião foi com os partidos de Currais Novos e, depois, com os de Cerro Corá. A reunião prossegue das 14 às 15:30 com os partidos de Lagoa Nova.