segunda-feira, 9 de julho de 2012

Candidato a vereador: "Dé"

"Dé" começou sua carreira
política nos anos 90
O vereador José Rui Soares de Brito é filiado ao Partido Verde (PV) e vai para mais uma reeleição em Cerro Corá. "Dé", como ele é mais conhecido entre os conterrâneos, iniciou-se na política pelas mãos do irmão Raimundo Soares de Brito, o "Raimundinho", depois que este se elegeu prefeito da cidade no começo dos anos 90. Com atuação na área do esporte, principalmente do futebol amador, ele tem surpreendido "analistas" de bastidores da política cerrocoraense, pois sempre é cotado como um dos que não logram a reeleição, mas sempre está, terminada a apuração das urnas, com a sua cadeira garantida na Câmara Municipal. Aos anos, o vereador "Dé" informou à Justiça Eleitoral que possui uma casa e um prédio comercial na cidade, no valor de R$ 50 mil. A estimativa de gasto de campanha dele é de R$ 20 mil.

Candidato a vereador: Ronaldo

Ronaldo é filiado ao PR
José Ronaldo Tiburcio da Silva, 40 anos, é filiado ao Partido da República (PR), uma das nove legendas que integra a coligação "Força do Povo", que disputa a eleição majoritária em oposição ao prefeito "Novinho". Na declaração de bens à Justiça Eleitoral, ele diz ser proprietários de duas residências em Cerro Corá e São Tomé, além de uma motocicleta, com valores estimados em R$ 124 mil. Aposentado, ele disputa pela primeira vez um cargo eletivo.

Candidato a vereador: Rodrigues

Candidato a vereador, neto do
falecido vice-prefeito
José Rodrigues dos Santos
Depois de Ednirson Rodrigues, o "Catota", essa família tradicional nunca mais elegeu um vereador. Servidor Público Municipal e motorista da ambulância da Maternidade Clotilde Santina, José Rodrigues dos Santos Neto, como o sobrenome diz, é neto do saudoso José Rodrigues dos Santos, que faleceu em 1977 quando estava no exercício do mandato de vice-prefeito, na primeira gestão do primeira gestão do ex-prefeito João Batista de Melo Filho.

Em virtude do contato permanente com a população mais carente, um motorista de ambulância, no interior, tem se elegido algumas vezes vereador. Em seu Cerro Corá, o primeiro exemplo foi Antonio Garcia, nos anos 80. Aos 32 anos, Rodrigues, agora, tenta o seu primeiro mandato eletivo, como filiado ao PPS. Na declaração de bens diante da Justiça Eleitoral ele informou que é dono de uma casa no bairro Seridó, um terreno de 12 hectares no sítio Condessa, 22 cabeças de gado e 30 caprinos, tudo valorado em R$ 214 mil.

Candidato a vereador: "Erinho"

"Erinho" integra a coligação
oposicionista "Força do Povo"
Aos 31 anos, o agricultor José Erivanaldo de Albuquerque, o "Erinho", tenta mais uma vez chegar à Câmara Municipal de Cerro Corá, como filiado ao Partido Trabalhista Brasileiro (PTB). Ele informou à Justiça Eleitoral que é proprietário de um imóvel no  bairro Seridó, no valor de R$ 10 mil e de um caminhão, no valor de R$ 30 mil, totalizando R$ 40 mil em bens.

Candidato a vereador: Edivaldo

Edivaldo, saiu da oposição,
para apoiar "Novinho"
Candidato à reeleição, o vereador José Edivaldo Pereira é filiado ao PSD, depois de ter deixado o oposicionista PSB para apoiar a administração do prefeito "Novinho". Aos 42 anos e com o ensino fundamental completo, ele declarou à Justiça Eleitoral que seus bens somam R$ 95 mil, que são uma residência e um Ecosport. 

Candidato a vereador: Genésio

Genésio apoia Ana Maria


Francisco Venceslino Genésio de Lima, 36 anos, vai disputar o seu primeiro mandato legislativo em Cerro Corá, onde é agricultor, como filiado ao Partido da República (PR). Residente no sítio Baixa Verde, na Serra de Santana, onde é proprietário rural, possui uma casa e uma mota, bens declarados à Justiça Eleitoral no valor de R$ 49,5 mil



Candidato a vereador: Francisco Sales

Sales disputa segundo pleito
Francisco Sales de Lima, 42 anos, disputará a eleição proporcional em Cerro Corá pela segunda vez. Operário da construção civil, ele declarou à Justiça Eleitoral que possui um automóvel Chevette, no valor de  R$ 5 mil. Ele é filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT) e também apoia Ana Maria da Silva para prefeita.

Candidato a vereador: "Aldin"

Filho do saudoso Geraldo Simplício e da professora Nenzinha, o vereador Francisco Aldo Maciel, 41 anos, é filiado ao partido Democratas, tendo se elegido em 2008 pelo trabalho exercido, principalmente, em favor do futebol amador de Cerro Corá e por sua atuação desenvolvida na zona rural na área de energização de casas. O apoio da família também foi importante para sair vitorioso nas eleições daquele ano. "Aldin" informou que vai gastar R$ 20 mil na campanha eleitoral e na declaração de bens perante à Justiça Eleitoral disse ser proprietário de duas residências, uma em Currais Novos e outra em Cerro Corá, ambas no valor de R$ 150 mil. Na outra eleição saiu, praticamente, sozinho com o apoio do prefeito "Novinho", mas este ano conta com a concorrência de outros candidatos dentro do seu próprio partido.

Candidato a vereador: Francinaldo

Francinaldo representa
os "tucanos"
O agricultor Francinaldo Paulino de Medeiros, 41 anos, é cerrocoraense e tenta o seu primeiro mandato legislativo como filiado ao partido dos "tucanos", o PSDB, em apoio à candidata à prefeita Ana Maria da Silva. Ele declarou à Justiça Eleitoral ser proprietário de três terrenos na zona rural do município, com valor estimado em R$ 19 mil.

Candidato a vereador: Evilásio Bezerra

Evilásio destaca-se
como opositor ao prefeito
Servidor público municipal da área de saúde, aos 47 anos, Evilásio Medeiros Bezerra tentará, este ano, o segundo mandato consecutivo de vereador em Cerro Corá. Ele tem se destacado pela ferrenha oposição ao prefeito Raimundo Marcelino Borges, o "Novinho", como filiado ao Partido Popular Socialista (PPS). Ele declarou à Justiça Eleitoral que não possui bens. Também é um dos favoritos a assumir uma das nove cadeiras na Câmara Municipal e vem mantendo a tradição da família Bezerra manter um representante na edilidade, a exemplo do que já ocorreu com o falecido Lourival Bezerra da Costa, que foi, inclusive, presidente da Casa legislativa e vice-prefeito do município.

Genilson desistiu de ser candidato a prefeito para apoiar Luciano Santos

Borges, desistiu de sair candidato
a prefeito para apoiar Luciano
Engenheiro nascido em Florânia, o candidato a vice-prefeito de Lagoa Nova na chapa encabeçada por Luciano Santos tem 62 anos. Ex-prefeito da cidade nos anos 80, quando teve o apoio do atual prefeito Erivan de Souza Costa, Genilson Pinheiro Borges saiu candidato a vice depois de desistir da candidatura a prefeito numa negociação que incluia como seu candidato a vice Cortez Assunção. Na sua declaração de  bens, Borges afirma que possui quatro propriedades rurais em Bodó, Florânia e Lagoa Nova e ainda uma casa residencial no centro da cidade, o que perfazem um valor de R$ 250 mil.

Proposta de governo de Luciano Santos é a mais consistente de Lagoa Nova

Ao contrário do candidato da situação, que apresentou uma proposta de governo com um apanhado de itens, mas sem qualquer organização, o candidato da oposição em Lagoa Nova, Luciano Santos, foi mais cuidadoso. O documento de 13 páginas encaminhado à Justiça Eleitoral aponta, entre outras coisas, sua determinação em concluir "todas as obras inacabadas" no município.

No documento, Luciano Santos diz que o seu intuito "é oferecer ao povo lagoanovense uma gestão pública inovadora, capaz de garantir uma qualidade de vida, de melhorias nos serviços de saúde pública, com a presença constante de médicos no Hospital Municipal Garibaldi Alves Filho e nos Postos de Saúde de todo município. A saúde e a educação serão prioridades em nosso governo, é um clamor de todos!"


A proposta de governo de Luciano Santos é mais direta e, inclusive, tem mais objetividade do que as apresentadas pelos candidatos a prefeito de Cerro Corá, embora estes também tivessem tido o cuidado, ao contrário de outros prefeitos, inclusive de cidades maiores como Currais Novos, de entregarem uma coisa mais elaborada.


Segundo Santos, a sua proposta "irá exigir um dialogo permanente entre o poder executivo e o legislativo, limitados entre o zelo e ética, pelo respeito de estabelecer convergências em projetos do interesse da municipalidade, além da convocação de toda a sociedade organizada para fazer frente a tais prioridades".

Por fim, ele disse que o seu Programa de Governo "representa o nosso compromisso com Lagoa Nova", apresentado como "um documento hábil e eficiente para a sociedade guardar e cobrar" e, garantindo, "que esse compromisso será cumprido logo no primeiro dia de mandato, porque Lagoa Nova não pode mais parar no tempo".


Vejam algumas propostas de Luciano Santos:
- Concluir todas as obras inacabadas no município
- Promover a contratação de médicos permanentes nas unidades de saúde
- Construir um Posto de Saúde no Bairro Jesus Menino
- Reformar e aparelhar todas as escolas do município
- Melhorar a Segurança Pública
- Implantar o Fórum de Justiça em nosso município, em parceria com o Tribunal de Justiça do Estado
- Construir um espaço Sociocultural para eventos na zona urbana do município
- Construir um Centro Social no Distrito de Manoel Domingos
- Construir dois estádios de futebol (zona urbana e Distrito de Manoel Domingos;
- Criar o Centro Administrativo Municipal
- Construir uma Escola Municipal

Luciano Santos enfrenta situação com apoio de cinco legendas em Lagoa Nova

Luciano é candidato da
oposição contra Assunção
A coligação político-eleitoral "Unidos Por Lagoa Nova" é formada por quatro partidos (PDT/PT/PTB/PSDB/PMDB) e lançou candidato a prefeito em Lagoa Nova o vereador Luciano Santos (PMDB), que é natural de Campina Grande (PB). Administrador de empresas, ele sai candidato pela oposição para enfrentar o situacionista João Maria Assunção (DEM), tendo informado à Justiça Eleitoral que o seu limite de gasto de campanha será de apenas R$ 50 mil. Aos 39 anos, ele declarou à Justiça Eleitoral ter bens no valor de R$ 145,72 mil, frutos de cotas em duas empresas de transformação e de um caminhão no valor de R$ 40 mil. Em relação a campanha eleitoral de 2008, a declaração de bens dele caiu cerca de R$ 90 mil, pois se desfez de outro caminhão e de um reboque. Das eleições daquele ano, ele perdeu o apoio de um partido, o PP, mas ganhou o apoio de PDT e PSDB.