sexta-feira, 1 de julho de 2011

Um cerrocoraense que é "fã "de carteirinha" do rei Roberto Carlos

Filho de Cícero Benedito e sobrinho de José Benedito da Silva, que  foi escrivão de polícia em Cerro Corá, o Francisco de Assis, ou simplesmente "Chico Popular" é dono de um bar homônimo na rua Amintas Barros, em Lagoa Nova. O "bar do Roberto Carlos", como também ficou conhecido o seu estabelecimento comercial,  é assim chamado devido sua paixão declarada e fiel ao cantor e compositor Roberto Carlos. No bar, não tem conversa, ele só aceita passar música que seja de autoria ou interpretada pelo "rei" da música romântica no Brasil. Ai, temos um texto sobre o "Bar Popular", que saiu na edição de número 14 do jornal mensal "A Esperança", que se denomina "O informativo da Zona Oeste" de Natal e que foi publicado em junho de 2011.


Salvo engano, Cicero Benedito faleceu ano passado em Lagoa Nova, onde ele morava. Antes, Cicero Benedito, que foi dono, inclusive, do Hotel Central de Chico Simão e Teni, morou logo depois da comunidade Ipueiras, na estrada que vai de Cerro Corá para Angicos.

domingo, 26 de junho de 2011

"A coceira de Zefinha", Capítulo III

 A COCEIRA DE ZEFINHA

(Ivanilson França Vieira)
CAPITULO 3

         Depois do incidente com Haroldo, Miro foi o próximo a ser atendido. Entrou e não gostou do Dr. Carlos. O achou muito novo, Mas, pensando em Zefinha, resolveu falar com o Dr.
         -  Pois não, como é seu nome?
         - Miro da Conceição, seu criado.
         - Pois não, seu Miro, eu sou o Dr. Carlos. O que é que o senhor estar sentindo. (perguntou fazendo uma ficha para Miro).
         - Agora nada dotô, mai nagorinha mermo eu tava sintino vontade matá o fie do Seu João da Cantina.
- Não Seu Miro eu perguntei por que o senhor veio aqui. Qual a sua doença?
- Dotô eu num to duente, é Zefinha minha mué. Ele ta com umas cocêra da gota serena. A pele já tá em carni viva.
- Mas, onde estar a Sra. Zefinha?
- Ta in casa, Dotô. Eu quero qui o sinhô mande um remédio para ela ficar boa.
- Mas, seu Miro, eu não posso passar um remédio sem ver a sua senhora. Para medicar eu tenho que estar aqui com a paciente.
Miro olhou pra ele com os olhos já cuspindo fogo. Mexeu a peixeira,  coçou o nariz, cuspiu no chão do consultório e...
- Dotô, tomém sô paciente. Mai, eu num tô acriditano que o sinhô que ver a duença de minha véia.
- Mas, claro que quero, Seu Miro, como posso dar uma medicação sem saber qual a doença dela?
- Dot|ô, eu já dixe qui ele ta com cocêra. Eu acho qui o sinhô num me cunhece. Ta pensando qui eu só mintiroso, é? O sinhô é mutho novo e é bom respeitar a muié dos oto.
- Calma seu Miro (começou a ficar preocupado o médico) deixe eu lhe explicar. Eu tenho que ver a dona Zefinha para poder verificar como estar essa coceira, qual a origem dela. Como posso consultá-la se eu não sei não vejo o que ela tem? Entendeu?
- Num intendi não, doto, o que tá me dexando chateado é por que o sinhô qué vê os quarto de minha véia.
- Que vê quarto, seu Miro, se eu nem sei onde o Senhor mora; Quer que eu vá na sua casa é isso?
- Doto, um metô-lhe o faca e arranco os seus troços se tu dissé de novo qui vai lá em casa ver minha Zefinha
- Seu Miro, desculpe, eu acho que o senhor não me entendeu. Eu vou fazer o seguinte. Espere um pouco que vou falar com o Dr. Marcone por telefone. Já que ele passou tanto tempo aqui. Sei que o senhor o conhece. Espere um pouco.
Dr. Carlos voltou após mais de 10 minutos. Tinha escutado o seu antecessor com muita atenção e ficou muito apreensivo com o que ouviu sobre Miro. Claro que ele não concordava com o Dr. Marcone que o aconselhou a não insistir com ele, pois Miro é tão ignorante que já matou três pessoas, exatamente por que as pessoas discutiram ou duvidaram dele.
Apesar da juventude, Dr. Carlos tinha uma ética invejável na hora da consulta. Falavam que ele era paquerador, tentava seduzir as mulheres e usava a profissão para isso. Mas com relação ao atendimento médico, propriamente dito, ele jamais prescreveria um remédio sem ter a certeza que estava fazendo o correto. Teria que ver a mulher de Miro. No entanto, tinha um impasse: O que fazer para convencer Miro a trazer a mulher dele aqui? Entrou na sala totalmente apavorado.
- Seu Miro, acabei de falar com o Dr. Marcone e ele me orientou que é realmente melhor não prescrever remédio sem saber exatamente o que a sua senhora tem. Ele pediu para que o Senhor trouxesse a sua esposa para a cidade amanhã de manhã.
- E adonde tá o Dr. Marconi??? Quero falá cum ele.
- Mas, seu Miro, o Dr. Marconi não estar na cidade. Ele mora agora em outro Estado. Mas, o que o senhor quer conversar com ele?
- Ele nun ta? E como o sinhô falô cum ele. Ta mentindo para mim?
- Não seu Miro, por favor, não pense isso, eu falei com ele através do telefone. Jamais mentiria para o Senhor. Mas... O que o senhor que falar com o Doutor Marcone?
- Quero dizer a ele que minha Zefinha não vai se amostrar prá um dotô como o sinhor qui vivi se inxirino para as muié daqui da cidade. Inte proquê se tu, pelo meno oiá para minha zefinha com zoio pidão, em meto a faca do teu bucho e tiro até a tua tripa gaiteira.
Dr. Carlos quase desmaia. Sentiu um frio na barriga como se fosse a lâmina da faca. Mas, ao mesmo tempo teve uma idéia. Pensou: “vou ver se o seu Miro deixa eu ir na casa dele, ao invés dela vir para a cidade”.

SERÁ QUE MIRO ACEITARÁ A SOLUÇÃO DADA PELO MÉDICO?
OU SERÁ QUE ISSO PIORARÁ AINDA MAIS A SITUAÇÃO?
CONFIRA NO QUARTO CAPITULO

sábado, 25 de junho de 2011

Partido do prefeito tem maior número de filiados, segundo o TSE


Com mais de 8.200 eleitores, em Cerro Corá apenas 1.107 eleitores estão filiados a algum partido político, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O maior partido do município é o "Democratas" (DEM), do prefeito Raimundo Marcelino Borges, o " Novinho", com 223 filiações partidárias. Em segundo lugar vem o PMDB, com 216 eleitores filiados e que tem como líder o ex-prefeito João Batista de Melo Filho.  O terceiro maior partido é o PP, com 87 eleitores filiados e em quarto lugar o PSDB com 72 filiados e cuja maior liderança é o presidente da Câmara Municipal, o vereador Antonio Ronaldo Vilar.

Filiações por partido

DEM - 223 (20,14 %)
PMDB - 216 (19,51 %)
PP - 87 (7,59 %)
PSDB - 72 (6,5 %)
PTB - 68 (6,15 %)
PPS - 60 (5,42%)
PMN - 59 (5,33 %)
PSB - 57 (5,14 %)
PDT - 52 (4,69 %)
PT - 41 (3,7%)
PR - 39 (3,52 %)
PV - 31 (2,52)
PC do B - 28 (2,42 %)
PHS - 9 (0,81 5)


quarta-feira, 22 de junho de 2011

"A Coceira de Zefinha", Capitulo II


  A COCEIRA DE ZEFINHA
(Ivanilson França Vieira)
CAPITULO 2

          - Vá com Deus, meu véi.  - Disse Zefinha com uma certa desolação, uma vez que não conseguira convencer Miro de que o melhor mesmo seria  ela ir, para que o Dr. Marcone pudesse ver o estado de como estar a sua pele.
          A distância entre a casa de Miro e o Posto de Saúde é de cerca de duas léguas e meia. Miro fazia esse percurso apenas uma vez por semana, quando ia visitar a sua irmã que morava na cidade e assistir a missa dominical. Vivia unicamente para a sua Zefinha e tirava o sustendo de casa no pequeno roçado herdado dos pais de Zefinha.
         Miro era um homem rude, já estava beirando os 60 anos. Ignorante aos extremos já havia matado três pessoas a golpe de peixeira. Uma delas, no forró na Fazenda de seu Gumercindo. Ele tinha levado Zefinha para o baile, pois ela, assim como ele, era exímia dançarina. Num determinado momento. Miro deixou Zefinha na mesa e foi ao banheiro. Quando voltou viu Chico Matraca forçando Zefinha a ir dançar com ele. Houve um bate boca e Chico o chamou de Corno. Em menos de 10 segundos os dois já estavam atracados numa luta corporal. Demorou muito para que a turma do deixa disso tirasse Miro de cima de Chico. Miro o pegou tão firme pela cintura e apertava tanto que Chico o esbofeteava as costas sem que Miro sentisse. Com muito sacrifício e depois de muito tempo a turma evitou que a luta se prolongasse. Ainda sentindo dores imensas nas costelas, depois confirmado pelo médico de que ele tinha quebrado três costelas e quando, ajudado pelos amigos, se afastara um pouco de Miro, Chico Matraca continuava chamando-o de Corno. Neste momento Miro diz que vai matá-lo e mesmo assim Chico matraca continuava xingando-o
Miro o matou na feira da cidade com mais de cinco cutucadas de peixeira. Foi absolvido, pois o seu advogado conseguiu provar a tese da legítima defesa da honra.
O dia já começara a raiar quando Miro ia entrando na cidade. Por onde passava dava “bom dia” a todos. Depois de quase duas horas de caminhada, com passadas firmes, Miro sorriu de satisfação, pois acabara de chegar ao Posto de Saúde, Sorriu vitorioso.
A caminhada foi grande, mas a prezer da chegada melhor ainda. Ao chegar ao Posto de Saúde, contou que havia 16 pessoas na fila.
         Godofredo era o último. Ele deu Bom Dia e perguntou:
         - Boin dia Seu Godô! A qui hora vai abrir?
         - Bom dia, seu Miro, O Dr. Carlos é diferente do Dr. Marconi, só chega lá pras 10 hora.
         - Dr. Carlos? Num é mais Dr. Marconi, não?
         - E tu num sôbi, não? O Dr. Marconi se aposentô já fai quage dois méis.
- E esse Dr. Carlos, quem é?
         - É diferente de Dr. Marconi, inxirido todo cum as muié. Tão tudo cum raiva dele. Diz muita prosa pras moça daqui. Já inté juraro ele de morte.
         - Égua, e agora qué qui eu faço?
         - Quá o pobrema, tas doente, é?
         - Não é Zefinha minha muié.
         - Coitada! O qui é qui a bichinha tem?
         - Ela ta um poquin doente, só
         - Sim mas é o que?
         - ô seu Godô, qui tanto interesse tem o sinhô pur minha  Zefinha? Tô istranhando o sinhô. Qué qui eu meta a pexêra no seu bucho inté sai as trita, qué? (Miro falou já com a mão na peixeira que ele sempre trazia na cintura).
         - Nan.. Nan.. Não Miro. Adiscurpe. Preguntei pru preguntá. Respondeu seu Godô fazendo o pelo-sinal.
         As horas demoraram a passar enquanto Miro, vez por outra, ficava pensando no porquê que Godofredo perguntara muito por Zefinha. Além do mais pensava também que se o Dr. Carlos é enxerido, ele nunca vai trazer a sua mulher para ele consultar. 
         A partir das dez horas, mais de cinqüenta pessoas foram atendidas antes de Miro. Ele ficava perguntando por que as pessoas estavam passando na frente dele e foi informado que eram pessoas que compravam a ficha a um funcionário do Posto que ficava retendo-as para vendê-las; Quando soube disso, Miro virou um bicho e foi direto falar com o funcionário.
-  Eu quero falá com o fio de Seu Jão da Cantina – esbravejou.
- Sou eu, o que o senhor quer?
- Quero uma ficha pro dotô
- O Senhor tem que ir pra a fila. Desculpe mas estou muito ocupado.
- Mai eu to na fila a as pessoa passa por mim e é atendido.
- Nada posso fazer, vá para a fila – Respondeu com desprezo Haroldo, filho de seu João da cantina.
- EU QUERO UM FICHA AGORINHA MERMO. (Gritou Miro, já juntando as golas da camisa de Haroldo com a mão esquerda e com a direita empunhando a faca, já triscando no queixo do rapaz que apavorado disse:
- Quantas fichas o senhor que?

SERÁ QUE MIRO VAI SER ATENDIDO?  SE FOR, COMO SERÁ A SUA CONVERSA COM O DOUTOR CARLOS?
VOCÊ VAI SABER NO TERCEIRO CAPÍTULO

terça-feira, 21 de junho de 2011

"A Coceira de Zefinha", Capítulo I


A COCEIRA DE ZEFINHA
(Ivanilson França Vieira)
 CAPITULO 1

         Zefinha estava desesperada. Já não agüentava mais a coceira nas nádegas. Quanto mais coçava, mais tinha vontade. A pele já estava em carne viva. 
         Ela esperarou Miro chegar do roçado para se queixar.
        - Miro, meu véi, num guento mai essa cocêra. Derna de cano tu saiu pru trabaio que num consigo pará de coçá. Tu acridita que eu já num coço mai com o dedo?, Eu agora ô usando o galfo.
         - Zefinha, Muié, num faça isso, home. Tu vai já chegá aos osso. Dêxa eu dá uma oiada. 
        Miro assustou-se com o que viu. Foi uma cena impressionante. Zefinha estava com a metade das nádegas em carne viva. Ele ficou desesperado e resolveu agir logo naquele momento:   
      
         - Zefinha, eu vô agorinha mermo falá com o dotô Marconi.
       
       - Mai meu véi já ta anoiteceno e o Dotô Marconi atende até a  boquinha de noite.  Num vai dá tempo. Dêxe pra amenhã.
      - É mermo minha véa, eu nem me alembrava dixo. Mai amenhã, logo cedin vô lá no Posto falá cum ele. 
      O galo ainda não tinha anunciado as quatro da matina e Zefinha já estava pronta para ir ao Posto de Saúde da cidade e ser medicada pelo Dr. Marcone. Miro espantou-se ao ver Zefinha. 
       - Ôgente!  Pru quê tu ta toda alinhada? 
       - E nói num ramo falar com o Doto Marconi?
       -  Craro que não! Eu vô e tu fica. 


       - Mai meu véi, e cumo é que ele vai me medicar sem eu ta lá.
      - Zefinha, e tu acha que eu vô dexá o Dotôr Marconi ver os teus quarto? Nunquinha! Já basta naquele dia qui tu tava com uma pereba na perna e ele viu as tua coxa cano ele foi medicá tu.  E notei um exirimento dele pro teu lado.
       - Meu vei, eu subí a saia e a analgua pra ele num vê nada, foi tu qui criô aquilo. 
       - Mai muié minha num vai mostrar os quarto pra homi nenhum. E pronto finá. Eu vô só! 


       - Meu véi, pense dereito. Como ele vai fazer para mim inzaminá se eu você ficá aqui?  
  
       - Ele dá um jeito
    

ZEFINHA CONSIGUERÁ CONVENCER MIRO A IR COM ELE?
AGUARDEM O SEGUNDO CAPITULO

"A coceira de Zefinha", livro virtual do escritor Ivanilson França


O blog vai publicar, à medida que for recebendo, o livro virtual  "A coceira de Zefinha", escrito pelo contator e professor Ivanilson França, um amigo e frequentador assíduo de nossa cidade. O escritor explica, ai embaixo, o que é essa obra, permeada de humor...
"A COCEIRA DE ZEFINHA"
É uma história matuta baseada num conto escrito especialmente para o Jornal de Hoje em 1999.


Em 2009, durante o mês de outubro, enviei diariamente um capítulo para a minha caixa de Amigos.


Na história inicial o título é mantido. Recentemente, quando andei anunciando a remessa, escrevi o título "A DOENÇA DE ZEFINHA", mas algumas pessoas me pediram para mudar por achar a palavra "doença" muito forte. Realizei pesquisa com algumas pessoas e as que enviaram resposta, em sua maioria, votaram pela mudança. 


As pessoas que não são do Nordeste ou que não conheçam o linguajar matuto, terão dificuldade em assimilar algumas palavras, uma vez que o autor tenta transcrever, através da grafia, a fala matuta com o intuito de tentar preservá-la.


Agora é ler e se deliciar da história que tem o desejo de manter a tradição "linguajaresca", além de outras performance que aparece escondidas no texto.
Bom Divertimento


Boa Leitura

Ivanilson França Vieira

domingo, 19 de junho de 2011

Encontros do Festival de Inverno - I

Elisabeth Pereira, filha dos saudosos João Soares do  Nascimento e dona Zilma Pereira, ao lado de Túlio Líbanio de Melo, filho do saudoso Lourival Libânio de Melo e dona Ana. A foto ai é, salvo engano, do Festival de Inverno de 2009. 

Rosalba nomeia diretor de escola do Povoado Albino, Serra de Santana

A nomeação ocorreu no dia 9 de junho, mas somente na edição de sexta-feira, dia 17, saiu no "Diário Oficial do Estado" a portaria da governadora Rosalba Ciarlini (DEM) nomeando Antonio Carlos Cabral de Araújo para diretor da Escola Estadual  Albino Avelino, de ensino fundamental e situada no Distrito Albino, na Serra de Santana.

"Carlinhos de Maria Balbina", como é mais conhecido, tem muita afinidade com aquela comunidade, pois é casado com uma neta de José Albino de Assis, que já foi vice-prefeito e vereador em Cerro Corá, entre os anos 50 e 80.

sábado, 18 de junho de 2011

Cerro Corá perde "João Bubu"

O blog se associa à familia de "João Bubu", que morreu prematuramente, aos 28 anos, no começo da tarde da sexta-feira, e foi sepultado na tarde deste sábado, dia 18, no Cemitério Público de Cerro Corá. Uma figura carinhosa e amável, que sempre nos recebia com carinho e amizade quando nos via na nossa cidade.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

João Vilmar relata importância do GPK para a vida social de Cerro Corá

Nada de "puxar a sardinha" para um lado, mas foi gratificante ouvir um depoimento do agrônomo João Vilmar de Azevedo, por ocasião do almoço de domingo, dia 12, no Clube da Caern, em Potilândia, quando ele fez referência ao saudoso José Julião Neto. Além de registrar passagens sobre a sua importância para vida cultural, social, política, esportiva e econômica para o município, nos anos 50, 60 e 70, Azevedo "me cobrou" o resgate de histórias de nossa cidade, das quais José Julião Neto e tantos amigos, como Arian Félix, Marleide Galvão, João Batista de Melo Filho, Francisco das Chagas Melo, Lourival Libanio de Melo, Lourival Bezerra da Costa e tantos outros, que de alguma forma contribuiram com isso.

"Cerro Corá tem duas histórias, uma antes e outra depois de Zé Julião", é o que me contava, saudosista, João Vilmar de Azevedo, com relação a fundação, em 1968, do Grêmio Presidente Kennedy. Azevedo recordou que os grandes carnavais do GPK, por exemplo, era prestigiado por foliões de outros municipios, onde o Carnaval não era tão prestigiado e as vezes nem existia, medidas as proporções. Segundo ele, vinha pessoal de São Tomé, Currais Novos, Santana do Matos, Angicos e até de Assu e de outros municipios, sem contar com os cerrocoraenses e estudantes que moravam em Natal.

Cerrocoraenses no almoço em Natal

Nossos conterrâneos no almoço da comunidade cerrocoraense em Natal: José Lira, Francisco José da Silva, o "Chiquinho do Sindicato"; Tarcísio Lira, a ex-vice-prefeita e ex-vereadora Ana Maria da Silva e o vereador Evilásio Bezerra.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

"Novinho" prestigia almoço dos cerrocoraenses em Natal

Pela ordem, da esquerda para a direita, o secretário municipal de Administração, Edvaldo Oliveira e sua esposa, a professora e vereadora Maria das Graças Oliveira.  A primeira dama do município, Ivonete e seu filho, ladeado pelo prefeito Raimundo Marcelino Borges, o "Novinho". Flagrante gentilmente cedido por Tarcísio Lira, a partir de sua página no orkut. 

Uma visita ao cruzeiro

A pedra do cruzeiro nos anos 60, 70 e 80, principalmente, era considerado um "point" de visitação para quem chegava em Cerro Corá. Quem estudava fora, saia de férias e voltava à sua terra natal, tinha por obrigação que subir o cruzeiro, devido a visão panorâmica e privilegiada da cidade. Atualmente, o local não tem tanto atrativo como antes, mas acho que seria de bom alvitre, a prefeitura pensar numa forma de explorar o cruzeiro como opção turística. Em Bodó, existe um morro ao lado da cidade, que já é ponto de visitação, inclusive de caráter religioso. O cruzeiro também poderia ser assim, com a criação de uma estrutura e até colocação de postes de iluminação à noite. O acesso é uma área particular, que foi adquirida, segundo comentários, até como uma forma de especulação quanto a um eventual aproveitamento turístico.

A foto ai, nos foi cedida gentilmente pelo professor e contador Ivanilson França, que está sentado, durante uma visita que fez ao cruzeiro nos anos 70, ao lado de um amigo de Natal.