Raimunda Leonete explica que gastou cinco canetas para começar biografia do pai
Residente em Várzea dos Félix, a escritora Raimunda L. da Silva contou que a inspiração para escrever "Nosso Guerreiro", a trajetória de vida do seu pai veio depois da leitura da biografia do falecido industrial e vice-presidente José Alencar, no primeiro governo Lula (2003/2006) - "por que não a de um agricultor, é a profissão da maioria das pessoas de nossa cidade?"
Raimunda Leonete disse que despertou para a leitura de biografias - "tenho umas 150 em casa, ja li todas, comecei com quase 50 anos" - depois de ter voltado há dez anos a Cerro Corá, de onde saiu aos 22 anos para "estudar e procurar novos horizontes" em Natal.
Após exercer diversas profissões em Natal, a nova escritora cerrocoraense explicou que decidiu deixar a capital potiguar para ajudar a mãe, Maria do Carmo Dantas, e uma irmã nos cuidados do pai acometido do Mal de Parkinson e do Mal de Alzheimer.
Daí, segundo ela, passou a compreender porque o seu pai insistia, mesmo doente, a não deixar o trabalho rural, pra onde ela terminou voltando: "A gente sai da agricultura, mas a agricultura não sai de você!"
Leonete afirmou, no "Jornal da Cidade", escreveu a biografia do pai à mão e em cadernos. "Eu não tinha o hábito de escrever, não era da escrita, acho que no começo gastei umas cinco canetas, comecei e fui até o final", comentou.
A escritora informou que começou a trabalhar a biografia do pai a partir da história do bisavô paterno José Tenam, que, inclusive, foi objeto de trabalho escolar em Bodó.
Raimunda Leonete é neta materna do saudoso ex-vereador e comerciante Luiz Victor Dantas e dona Mariana Benta de Jesus e pelo lado paterno de Severino Juvino da Silva e Francisca Isabel da Conceição.
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