domingo, 2 de agosto de 2020

Radialista cerrocoraense radicado em Santa Cruz informa que contraiu Covid-19

Radialista cerrocoraense Edmilson Silva
O radialista cerrocoraense e ex-vereador em Santa Cruz, Edmilson Silva informa, em sua conta pessoal no Facebook, que contraiu coronavirus (Covid-19). "Mas estoy bem graças a Deus", diz ele.
Edmilson Silva é radicado em Santa Cruz, na região do Trairi desde os anos 80. "Acho que as pessoas têm que se cuidar, porque é fácil pegar. Está muito próximo da gente e está em qualquer lugar", alertou.
Silva declara que os sintomas do coronavirus "estão sendo muitos leves", mas na avaliação dele, "nem pra todo mundo vai ser e que Deus proteja a todos".
Atualmente, Edmilson Silva apresenta, por exemplo, o programa "Bom dia sertão", na rádio Santa Cruz AM.


MP de São Tomé recomenda demissões de mulheres de dois vereadores

Em face de informações prestadas pelo ex-presidente da Câmara Municipal de São Tomé, vereador José Nilton Ferreira, o promotor Baltazar Figueiredo recomendou aquela Casa as demissões de duas servidoras, ocupantes de cargos comissionados, Ana Cristina Mafra e Noêmia Morgana Aleixo e de todos os ocupantes de funções de confiança ou gratificada que tenham parentesco com vereadores. As servidoras citada são mulheres dos vereadores Eugênio Márcio de Araújo e Antercio Pereira da Silva, respectivamente.

A recomendação do representante do Ministério Público do Rio Grande do Norte na Comarca de São Tomé alcança outros possíveis casos de nepotismo que possa existir, inclusive de nepotismo cruzado, em relação a contratação de terceirizados, pessoas juríudicas em relação aos vereadores, prefeito, vice-prefeito e outros cargos de primeiro e segundo escalões.

Ex-prefeito de São Tomé é investigado por não enviar LDO ao Tribunal de Contas

Com base em pedido do Tribunal de Contas do Estado (TCE) e do Ministério Público de Contas, o promotor público de São Tomé, Baltazar Marinho de Figueiredo, passou a investigar o ex-prefeito Gutemberg Pereira da Rocha por eventual ocorrência de improbidade administrativa ou ilícito penal na prestação de contas anuais em 2015, quando era chefe do Executivo municipal. O ex-prefeito tem 15 dias para encaminhar defesa ao MP.

O conselheiro Carlos Thompson Fernandes é o novo relator do processo 010243/2016, em que a Corte de Contas emitiu parecer desfavorável à aprovação das contas de Gutemberg Rocha depois de passar pelo gabinete do conselheiro Renato Costa Dias. Segundo o TCE, o ex-prefeito foi omisso na remessa da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2015.


MP investiga denúncia de nepotismo na Câmara de São Tomé

O Ministério Público do  Rio Grande do Norte abriu inquérito civil para investigar suposto nepotismo (emprego de parentes) na Câmara Municipal de São Tomé. O promotor Baltazar Marinho de Figueiredo relaciona quatro beneficiários, a partir de denúncia feita em 2018, na gestão do então presidente da Casa, José Nilton Ferreira. O promotor está dando um prazo de 20 dias para a presidência da Câmara prestar informações ao MP.

sábado, 1 de agosto de 2020

Rodolfo Guedes diz que, como na vida, na política também "nada é fácil"

Rodolfo Guedes justifica voto sobre prestação de contas anuais na tribuna da Câmara
Ao fim do processo de votação das contas de 2012 do ex-prefeito Raimundo Marcelino Borges, o presidente da Câmara Municipal, vereador Rodolfo Guedes (Republicanos) justificou que o comportamento das bancadas de oposição e situação é condizente de quem decidiu entrar na vida pública: "Na vida realmente, desde o nosso nascimento, não tem nada fácil, tudo é dificil".
 
Rodoldo Guedes avalizou que "toda decisão que a gente tomar, alguém vai criticar ou elogiar". Pessoalmente, ele repetiu o que já disse anteriormente, "estou dormindo no travesseiro muito tranquilo pelas decisões tomadas nos últimos dias".
 
Guedes acrescentou que hoje é vereador porque "gosta da política", mas insinua que não é carreirista político, tanto que muitas pessoas falam na possibilidade dele galgar outros postos, mas reluta em continuar na política porque pretende dedicar mais tempo aos seus negócios (o vereador tem uma fábrica de facção e é agropecuarista).
 
"Mas quando a pessoa se doa ser gestor é pra passar por essas situações e outras piores, todos sabem disso, na hora em que se coloca a cara à tapa, é para alisarem, mas também para receber mãozadas", refletiu ele, respeito de episódios pelos quais passam os políticos. "Nada nessa vida é fácil", simplificou, ao parabenizar os vereadores pelo processo político que envolveu a Câmara nas duas últimas semanas.

Graça Santos critica quem perdeu "mamada e tenta derrubar democracia"

Vereadora Graça Santos preparando voto no julgamento das contas de ex-prefeito de Cerro Corá
Como presidente da Comissão de Finanças da Câmara Municipal, a vereadora Graça Santos (PSD) liderou parte do processo de julgamento de duas prestações de contas do ex-prefeito Raimundo Marcelino Borges. "Tenho plena consciência de minha posição diante desses processos e me senti segura, tranquila para tomar posição. Até o final desse mandato quero continuar fazendo a coisa certa, é isso que vou continuar fazendo".
 
Mas a vereadora Graça Santos queixa-se do comportamento de parcela da classe política: "Infelizmente, a gente percebe que política é feita, na maior parte das vezes, por pessoas interesseiras, que querem puxar pra si, quando perdem a mamada como falam, simplesmente não aceitam".

Sem citar nomes ou mencionar diretamente processos que tramitam na Justiça contra a prefeita Graça Oliveira (PSD), a vereadora Graça Santos afirmou, na sessão ordinária da noite do dia 31, que "nunca se aceitou a democracia nessa cidade, o que a gente vê nos últimos tempos, foi realmente uma tentativa de derrubar a democracia".

Ela criticou, inclusive, o posicionamento político de alguns vereadores: "Graças a Deus, temos colegas aqui, em quem ainda vale à pena acreditar, não todos, infelizmente".
 
Para a vereadora, o que se viu na última sessão e no processo anterior de votação, é que ao invés de julgarem "o que realmente estava sendo julgado, trouxeram pontos da gestão atual, que ainda virão pra cá, da maneira como essa veio pra serem analisadas e julgadas".

Graça Santos elogiou o posicionamento político do vereador Maciel Freire, que rompeu com a prefeita Graça Oliveira no começo do ano e deve concorrer contra ela nas eleições deste ano. "Ao invés de gastar energia apresentando pontos que pudessem nos convencer ou convencer a população a respeito da posição dos vereadores que votaram favoráveis a essas contas, perderam tempo julgando a gestão que não estava em julgamento".

Maciel Freire contesta decisão política: "Não importa se "A"ou "B" é candidato"

Maciel Freire afirma que "não se arrepende" de voto depositado na urna pela reprovação de contas de "Novinho"
O vereador Maciel Freire (Republicanos) afirmou que a exemplo do que ocorreu na votação das contas de 2009 do ex-prefeito Raimundo Marcelino Borges, há 15 dias, o seu posicionameto no julgamento das contas de 2012 foi com muita responsabilidade, além de contestar afirmações de que tomou uma decisão em decorrência do processo eleitoral que se avizinha: "Não importa se "A" ou "B" é candidato, pra mim tanto faz, acho que é uma opção a mais que a população de Cerro Corá tem".

Segundo Freire, essa foi uma posição expressa pessoalmente ao ex-prefeito, de que "tivesse mais candidatos para que população pudesse escolher aquele que pudesse conduzir o município, acho que política tem de feita dessa forma, se tiver um, dois, três candidatos, melhor pra população".
 
Freire também disse ainda: "Acompanhei todo o processo de forma responsável, não adiantar querer colocar que não há erros, porque a gente está vendo que há os erros".

Maciel Freire é pré-candidato a prefeito nas eleições deste ano e avaliou que o processo de votação das contas do ex-prefeito "Novinho" foi um aprendizado político: "Esse foi um momento de grande valia, aprendi bastante com essa análise".
 
Freire também declarou que "não se arrepende" da atitude que tomou em relação ao seu voto, "porque sei que analisei o processo do início e ao final".

Valderi Borges prefere sair da política a fazer alianças fora do eixo PSDB/PP

Valderi Borges aponta que não apoia alianças do PSDB/PP com nenhum outro grupo político em Cerro Corá
O processo político-eleitoral impõe etapas, desde escolhas e registros de candidaturas a cargos majoritários e proporcionais, mas o vereador Valderi Borges já avisou, que caso o ex-prefeito Raimundo Marcelino Borges "seja impedido de ser candidato" a prefeito nas eleições de 15 de novembro, o grupo formado por PSDB/PP em hipótese nenhuma deixará de ter candidato próprio: "Não me vejo fazendo alianças com nenhum dos dois grupos  que estão ai, prefiro sair da política".

Mesmo sem citar diretamente a prefeita Graça Oliveira (PSD), que é candidata natural à reeleição, o vereador Valderi Borges disse, no fim da sessão de sexta-feira (31) da Câmara Municipal, que "não vê melhoria futura" para Cerro Corá: "Infelizmente, mas como vivemos numa democracia , cabe a população julgar e analisar o que está se passando hoje e o que o município merece para o futuro".

A exemplo do que o ex-prefeito "Novinho" já vem afirmando desde que se iniciou o processo de julgamento de suas contas dos anos de 2009 e 2012, o vereador Emanuel Gomes, que chegou a ensaiar uma aliança política com o partido Republicanos no começo do ano, voltou a falar sobre as traições que ocorrem no meio político: "Ser administrador municipal é muito complicado e difícil, na hora em que está sentado na cadeira são centenas de amigos, quando sai do poder, aí vem a punhalada por trás".

Borges faz coro com com o vereador Emanuel Gomes, tão logo terminou a votação na Câmara Municipal, em que, por quatro votos a cinco, a Casa voltou a desaprovar contas de Raimundo Marcelino Borges: "Quando estamos no poder tem muitos amigos ou pessoas que se dizem amigas, um dia é surpreendido por essas pessoas,   infelizmente não vai ser o primeiro e nem vai ser  o último

"Novinho" sofre segundo revés na Câmara e tentará reverter resultado na Justiça

Raimundo Marcelino Borges não convence maioria dos vereadores e contas de 2012 é reprovada por cinco a quatro
Com a reprovação da prestação de contas de 2012 na Câmara Municipal, o segundo revés em duas semanas, ex-prefeito Raimundo Marcelino Borges, o "Novinho",vai apelar à Justiça comum até a última instância para concorrer as eleições de 15 de novembro deste ano, confirmou o vereador Valderi Borges (PSDB), um dos quatro vereadores que compõe o grupo do ex-prefeito na Câmara Municipal: "O vereador tem o seu direito de voto, que é soberano, mas não quer dizer que é o dono da verdade, temos que ser realista disso". 

Valderi Borges disse que cabe ao ex-prefeito "recorrer e quem vai dizer é a Justiça, se ele tem razão ou não". Para ele, a votação ocorrida na noite da sexta-feira (31), "infelizmente", foi uma decisão política. "Todos sabem o motivo, sabemos o motivo e não adianta querer questionar e tentar ludibriar as pessoas, que entendem o que está se passando aqui".

O vereador Charles Albuquerque disse que "era um resultado esperado, nenhuma surpresa" pela mesma contagem de votos (5 x 4), diante da desaprovação das contas de 2009, na sessão do dia 17.

Já o vereador Felipe Silva declarou que nem tinha muito o que comentar, mas criticou o vereador Aldo Maciel por ter tomado uma postura diferente ao votar favoravelmente pela aprovação das contas do ex-prefeito "Novinho" referentes a 2010: "Os mesmos erros apontados, apuração de déficit financeiro, divergências na apuração do saldo patrimonial, tudo o que foi apontado, tanto em 2009 como em 2012, que o vereador votou o contrário, em 2010 votou a favor".

Felipe Silva afirmou que "queria entender qual foi o critério que ele (Aldo Maciel) pra votar em 2010?",Na opinião dele, as duas votações ocorridas na Câmara, "não tinham nada de técnica, não passaram de votações políticas".

Sales Ezequiel reforça apoio ao projeto político dos Republicanos

O presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) em Cerro Corá, Francisco Sales Ezequiel, "continua em sintonia com o projeto do partido Republicanos", de apoiar a pré-candidatura a prefeito, nas eleições municipais de 15 de novembro, do vereador Maciel Freire.

Sales Ezequiel informa ao CERRO CORÁ NEWS que o PT ainda articula uma nonimata para disputar a eleição proporcional pelo partido. Ele admite algumas dificuldades em função das novas regras eleitorais, em que não é mais possivel a coligação para o cargo de vereador.

"Estamos dialogando com nossos filiados, porque esse fato tem dificultado muito e será um fator decisivo", relata Sales Ezequiel, que no primeiro semestre deixou a gestão municipal para se incorporar ao projeto político de Maciel Freire, que também tem o apoio do MDB cerrocoraense.