domingo, 6 de maio de 2012

Banda Ciclone, que animará "Acorda véia", também sai no Galo da Madrugada


A orquestra Ciclone de Vitória de Santo Antão (PE) participa do bloco carnavalesco Galo da Madrugada, de Recife. A banda tem 35 componentes e vai trazer 15 dos seus membros para animar o carnaval fora de época do bloco “Acorda a veia”, que sairá no dia 26 de maio em Cerro Corá, uma semana antes do 10 º Festival de Inverno..
Antes de a banda Ciclone sair pelas ruas de Cerro Corá, a animação ficará por conta de uma banda de sopro com músicos de Carnaúba dos Dantas, que já são uma tradição, na terça que foi berço de Felinto Dantas. As senhas para a feijoada carnavalesca, que vai ocorrer no Terminal Turístico previsto para ser inaugurado neste sábado, dia 19, custa R$ 30,00 e pode ser adquirida com Marleide Galvão pelos telefones 9904.4767 e 3488.2314

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Câmara Municipal de Santana do Matos troca tesoureiro e assistente de gabinete

Jaleide Edilza da Silva não é mais a tesoureira da Câmara Municipal de Santana do Matos, a exoneração assinada pelo presidente da Casa, Erinaldo Xavier da Costa, saiu na edição desta sexta-feira, dia 4, do "Diário  Oficial do Município", onde também saiu a nomeação do novo tesoureiro Emerson da Cunha Macedo.

O vereador Erinaldo Costa também substituiu o assistente de gabinete Armidson Carlos da Silva por outro auxiliar - Luiz da Cunha Lobato Neto.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Time de Cerro Corá do fim dos anos 50

A fotografia ai é uma deferência de Rosáfico Saldanha, que a colocou no Facebook, e o blog pediu licença para copiar. Apesar de estar deteriorada, lembro que o padrão das camisas era tricolor, lavada na casa de minha mãe, como a do Fluminense do Rio. A escalação, em pé, da esquerda para a direita - Galego de Passarinho e Geraldo (goleiro de Currais Novos), Antonio Soldado, Ednor Melo, Arian Felix e Dé Mulato, o ponta direita não lembro e nem o meia esquerda, mas o negro ai é o saudoso Neneco, irmão de dona Maria Flor, Corá (de Currais Novos) e o saudoso João Nascimento, pai de João Wilker.  A foto deve ser de 1958 ou 1959.

Prefeito "Novinho" decreta situação de emergência no município de Cerro Corá

Com  56,6% de sua população residindo na Zona Rural, sobretudo na região da Serra de Santana, o município de Cerro Corá vivencia uma situação de emergência, conforme decreto assinado pelo prefeito Raimundo Marcelino Borges, "Novinho", que agora entra em vigor por um prazo de 90 dias, prorrogável por igual período.


A declaração da situação de emergência ocorre 20 dias depois que a governadora Rosalba Ciarlini ter reconhecido o problema em decorrência da estiagem em 139 dos 167 municípios do Rio Grande do Norte.

População de Cerro Corá

10.916 habitantes

4.740 é a população urbana (43,4 %)
6.176 é a população rural (56,6 %)

Fonte - IBGE

quarta-feira, 2 de maio de 2012

"Assis da Padaria" decretaria situação de emergência em Santana do Matos

O prefeito de Santana do Matos, Francisco de Assis Silva, o "Assis da Padaria", assinou decreto declarando situação de emergência no município, por um prazo de 90 dias e prorrogável pelo mesmo período, em decorrência da estiagem. Segundo o decreto, entre janeiro e abril deste ano choveu apenas 9,59 milímetros no município, situado a 190 km de Natal, na região do Sertão/Central do Rio Grande do Norte. De acordo com o escritório local da Emater, a frustração da safra agrícola passe de 90%, sem se falar na escassez de água para o consumo humano e animal.

Comunidades rurais de Pau d'Óleo e Zé Ferreira terão água encanada em Bodó

O presidente da Comissão Permanente de Licitação (CPL) da prefeitura de Bodó, Aldrin Macedo de Medeiros, anuncia a habilitação da empresa para a execução das obras dos sistemas de abastecimento de água nas comunidades rurais Zé Ferreira e Pau d'Óleo: Veneza Construções Ltda. Caso não haja interposição de recursos, no prazo de cinco dias, já está prevista para as 8 horas da próxima quarta-feira, dia 9,  a abertura do envelope com as propostas de preços.

terça-feira, 1 de maio de 2012

Terminal Turístico será aberto dia 19 e também receberá o bloco "Acorda a véia"


O Festival de Inverno de Cerro Corá completa este ano dez anos e o dia 19 de maio, um sábado, foi a data marcada para o lançamento da programação do evento, que começou no terceiro mandato do ex-prefeito João Batista de Melo Filho e tem seu ápice, agora, na gestão do prefeito Raimundo Marcelino Borges,  popularmente conhecido como “Novinho”.
Com o lançamento da 10ª edição do Festival de Inverno, que tradicionalmente ocorria nos últimos três dias de maio, mas que este ano será nos três primeiros dias de junho, o prefeito “Novinho” inaugura, também, o Terminal Turístico que está em fase de acabamento no bairro do Seridó, na entrada da cidade pela RN-042, que liga Cerro Corá a Currais Novos.
Outra novidade relacionada ao Festival de Inverno deste ano, é que o prefeito “Novinho” convidou e os organizadores aceitaram para que o bloco “Acorda a veia”, que vai promover o primeiro carnaval fora de época da cidade ao estilo de marchinhas e do frevo pernambucano, fosse incluído no calendário daquele evento, o qual já se tornou uma tradição por reunir os cerrocoraenses e amigos que residem na cidade, e em outras cidades do Rio Grande do Norte, inclusive a capital, Natal, e em outros estados do país.
A saída do bloco “Acorda a veia” estava previsto para ocorrer no ginásio de esportes José Julião Neto, mas em decorrência da abertura do Terminal Turístico, os principais organizadores, o médico Sávio Araújo e a servidora pública estadual Marleide acataram a ideia de transferir o encontro carnavalesco para o novo espaço de eventos da cidade.

Valdir Silveira volta a falar sobre terras raras no Congresso Nacional

O geólogo cerrocoraense Francisco Valdir Silveira voltou a debater no Congresso Nacional, como chefe do Departamento de Recursos Minerais da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais e Serviço Geológico do Brasil (CPRM),a importância e a necessidade "de formação de novos técnicos para a área de pesquisa em minérios terras raras no Brasil. Além de Silveira, esteve no Senado Federal o representante das Indústrias Nucleares do Brasil – INB, Alair Veras, discorreu sobre o emprego de terras raras nos programas de energia nuclear brasileiro.

“Os elementos terras raras são de extrema importância, pois eles são a portabilidade para o futuro, em face da sua aplicabilidade em diversas tecnologias de ponta, com aplicações muito expressivas na indústria metalúrgica, de telas planas, de supercondutores, super-imãs, fibras óticas, energia nuclear, computadores, iPads, dentre outros”, afirmou também o secretário de Geologia, Mineração e Transformação Mineral do Ministério de Minas e Energia, Claudio Scliar, em audiência pública, realizada na quarta-feira (25), na Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT) do Senado Federal. 

Segundo o secretário, os minerais terras raras têm uma importância estratégica para o País, enfatizando que “o Brasil dispõe de reservas conhecidas de terras raras, distribuídas em grande parte do território nacional e que o País possui um cenário geológico muito promissor para descoberta de novos jazimentos. Entretanto, o problema que temos a enfrentar é voltado principalmente ao emprego de tecnologias para o processamento e a transformação desse bem mineral”.

De acordo com Scliar, os principais desafios identificados no Plano são: dar continuidade aos mapeamentos geológicos e ampliar a agregação de valor aos minérios extraídos.Scliar explicou ainda que em 2010 foi criado um grupo de trabalho entre o MME e o Ministério de Ciência, Tecnologia e Informação com a finalidade de elaborar propostas de integração, coordenação e aprimoramento das políticas, diretrizes e ações voltadas para minerais estratégicos, que incluem terras raras.

Na audiência, o empresário João Carlos Cavalcanti informou que atualmente, a China responde por 97% da produção de minérios de terras raras. O empresário afirmou ainda ter encontrado, na Bahia, ambiente geológico similar ao de uma grande mina de terras raras localizada na China. Cavalcanti recomendou ao governo o fortalecimento da pesquisa mineral, especialmente no que se refere às terras raras.

O diretor do Centro de Tecnologia Mineral do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação, Fernando Lins, afirmou que o Brasil tem potencial para “voltar a ser um ator importante” na pesquisa e produção de terras raras. A Comissão foi presidida pelo senador Eduardo Braga (PMDB-AM) e contou com a participação dos senadores Gim Argello (PTB-DF), Aníbal Diniz (PT-AC) e Valdir Raupp (PMDB/RO).

Fonte - Ascom/MME



"Jango", na visão de um jornalista cerrocoraense



Extra Pauta - O Presidente Coxo

No dia 1 de abril de 1964, portanto há 42 anos, quando o então 24º presidente da República, o gaúcho João Belchior Marques Goulart (*1/3/1919 - +6/12/1976), saia do Brasil, pelo Rio Grande do Sul, para o Uruguai, eu caminhava para completar seis anos no dia 13 do mesmo mês.
Entre os dez e 12 anos é que comecei a ouvir falar em "Jango", o presidente deposto pelo golpe militar do dia 31 de março para 1º/4, o Dia da Mentira, que não terminou sendo nenhuma lorota. Dele mesmo somente conhecia o que lia pelos livros de História e das fotografias, geralmente em primeiro plano (close-up).
A maior parte da vida do presidente exilado, todo mundo conhece, inclusive e principalmente, os contemporâneos que vivenciaram a trajetória política dele, desde São Borja (RS), passando pelo Rio de Janeiro e, posteriormente, Brasília, a capital federal.
E sempre no Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), sigla criada sob os auspícios do ditador Getúlio Dorneles Vargas, não por acaso, de São Borja, e de quem fora ministro do Trabalho nos anos 50, na segunda chegada ao poder de GG, agora pelo voto popular e não por meio de uma revolução, como acontecera em 30.
Um homem bonito, charmoso e de porte atlético, Jango tinha uma bela primeira dama, Maria Teresa Fontella Goulart (nascida em 1940), como esposa e um casal de filhos (anos depois apareceria um terceiro descendente, fora do casamento oficial).
Mas, anos depois, na casa dos 50 anos, fui surpreendido com uma informação colhida no livro "Uma Estrela Solitária", biografia do jogador botafoguense Garrincha, escrita pelo jornalista Rui Castro. Jango puxava da perna direita.
Fiquei com aquilo na cabeça. Muito tempo depois, não lembro exatamente de data, ao assistir um documentário (1980) do cineasta paranaense Silvio Tendler sobre o também presidente republicano, o mineiro Juscelino Kubistchek de Oliveira, de quem fora eleito vice com mais votos de que o próprio JK, veio à "confirmação". Numa filmagem de época Jango caminhava puxando a perna.
E se não estou enganado, o registro em filme foi feito durante o discurso de posse de JK no Palácio Monroe, no Rio, demolido no começo da década de 70 do século passado para a construção do metrô carioca. Detalhe: Tendler também fez o documentário "Jango" (1985).
Recentemente o blogueiro caicoense Ailton Medeiros postou um documentário de mais de 1 hora sobre o golpe de 64, veiculado pela TV Brasil (canal público) em março do ano passado, e novamente imagens mostram Jango, logo após descer de um avião, coxeando. A postagem do documentário, de autoria do jornalista Flávio Tavares, foi feita na quarta-feira, dia 4 de abril.
Diante destas informações fui a um buscador na internet e digitei a pergunta: "Jango era coxo?" Apareceram vários artigos e comentários de contemporâneos. Um diz que Jango brincava com a situação; outro afirma que era difícil caricaturá-lo, o contrário de outros políticos da época, como Jânio da Silva Quadros, Tancredo de Almeida Neves, Carlos Lacerda e San Tiago Dantas.
Enfim, dizem que uma queda de um cavalo o tornou coxó! Pois jovem jogava futebol no Internacional de Porto Alegre, a capital sul-rio-grandense. Manco ou não, Jango fez história e é parte da história. Mesmo de personalidade controversa, pois filho de estancieiro, se tornou um político de vanguarda.
E caro leitor, não pense que o colunista é preconceituoso por tornar a baila, neste humilde espaço, um mero detalhe físico.
JOSÉ VANILSON JULIÃO
josevanilsonj@yahoo.com.br

Fumac sai da influência de "Novinho" para as mãos de um aliado de Ana Maria

O Fundo Municipal de Apoio Comunitário (FUMAC) é uma das instituições, por exemplo, que gere nos municípios recursos financeiros oriundos do Banco Mundial para ações estruturantes e de arranjos produtivos no setor rural.  Embora tenha uma composição suprapartidária e com eleição da diretoria para um mandato de dois anos, o organismo é disputado pelos partidos políticos, devido a influência que pode ter com relação às futuras eleições.


Agora, por exemplo, o Fumac de Cerro Corá saiu das mãos de um presidente aliado do prefeito Raimundo Marcelino Borges (DEM), mais conhecido na cidade como "Novinho", e foi parar nas mãos do vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STR), José Luiz da Silva, que é aliado da presidente do Sindicato, a ex-vereadora Ana Maria da Silva, pré-candidata do PR à prefeitura municipal, no pleito de outubro deste ano.


Atual secretário municipal de Administração, o ex-vereador e professor Adevaldo Oliveira, estava no segundo mandato consecutivo e não podia ser mais reeleito, mas não conseguiu fazer o sucessor.  Ele é marido da vereadora Maria das Graças Medeiros, do PSD. Zé Luiz acabou sendo eleito, no sábado, dia 28, por unanimidade.