sábado, 29 de outubro de 2016

Prefeito afirma que eólicas vão trazer recursos extras de R$ 5 milhões

A dois meses de deixar o cargo de prefeito de Cerro Cora, Raimundo Marcelino Borges (DEM) afirmou, na rádio Liberdade FM na tarde deste sábado (29), que a futura prefeita Graça Oliveira (PSD) "terá mais condições de trabalhar" pela população do município. "Novinho" afirmou que a partir de dezembro começam as obras de construção de dois parques eólicos em Poço de Cavalos, na região do Sertão, um investimento de R$ 174 milhões, que depois de entrar em operação deve gerar uma receita extra para o município da ordem de R$ 4 milhões por ano, fruto de 5% da arrecadação de ICMS.

O prefeito "Novinho" disse que essa foi uma luta de ex-prefeitos como Francisco Avamar Alves, de Bodó; Erivan Costa, de Lagoa Nova e Júnior Laurentino, já falecido, de Tenente Laurentino, que diversas vezes foram a Brasilia para mostrar o potencial eólico desses municípios. "Conseguimos, mas Cerro Corá ficou por último, mas estou feliz, porque estou entregando um município organizado e preparado, que não é só da futura prefeita, mas é do povo".

Para "Novinho" 67 pessoas não entenderam projeto politico da situação

Em relação ao resultado da campanha eleitoral de 2 de outubro, o prefeito "Novinho" disse lamentar que "algumas pessoas não entenderam" o  projeto político da situação, que terminou sendo derrotada na majoritária por 134 votos e se fosse metade o resultado teria sido diferente. "Foram apenas 67, porque se tivesse isso, João Batista e Ana eram prefeito e vice". Ele disse, ainda, que Cerro Corá "perdeu uma grande oportunidade para continuar com seu crescimento e desenvolvimento".

Na avaliação do prefeito "Novinho", isso acontece porque Cerro Corá vai perder o apoio de políticos importantes, que podiam alocar emendas para o município junto ao Orçamento Geral da União (OGU), casos dos deputados Felipe Maia (DEM), Rogério Marinho (PSDB), Walter Alves (PMDB), Zenaide Maia (PR) e os senadores Garibaldi Alves Filho (PMDB) e José Agripino Maia (DEM), além de deputados estaduais.

"Infelizmente, a gente tem de entender e compreender", afirmou o prefeito, que continuou: "Não acredito que havia desejo de mudança, simplesmente uma falta de conversa", Para o prefeito, o resultado eleitoral também reflete o fato de que existem "aquelas pessoas de mentes não preparadas, que vão na conversa de políticos".

Mesmo assim, "Novinho" afirmou acreditar no desempenho da futura prefeita de Cerro Corá, a vereadora Graça Oliveira, que com o seu marido, Adevaldo Oliveira, integrou a gestão que sai dentro de 60 dias. "Sei da competencia e vontade dos dois, que são empenhados para o desenvolvimento do município", acrescentou o prefeito, que ressaltou: "Nao fiquei desgostoso, politica é um jogo".

Quanto ao desempenho eleitoral dos seus candidatos, "Novinho" disse que João Batista de Melo Filho e e Ana Maria da Silva "fizeram uma campanha seriedade e honestidade, mostrando a realidade do município" e, talvez, "por isso não chegamos a ser vitoriosos".

De qualquer forma, o prefeito finalizou "tranquilizando as pessoas que caminharam com eles", que campanha eleitoral ocorre de quatro em quatro anos e em 20020, "com certeza vai ser outra historia"

"Novinho" diz que precisou completar Fundeb para pagar professores

O prefeito "Novinho" fez um balanço resumido da sua gestão, afirmando que a educação foi uma área prioritária em sua gestão. Na sexta-feira (29) mesmo, quando ocorreu o repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), os recursos ali embutidos para o Fundeb veio incompleto, faltavam R$ 50 mil. "Tivemos de sacrificar outras receitas para completar e pagar os salários dos professores, para que pudessem estar em sala de aula oferecendo um ensino de boa qualidade" às crianças e jovens matriculados no ensino fundamental. 

"Novinho" diz que vai deixar saúde estruturada para a próxima gestão

O prefeito Raimundo Marcelino Borges (DEM), o "Novinho", esteve na tarde deste sábado (29), no programa "Cerro Corá em Foco", da rádio Liberdade FM, dizendo que embora a maioria dos municípios estejam "quebrados", no seu município "está sendo diferente". O prefeito relatou  que teve "a sorte de ter escolhido equipe comprometida e que vestiu a camisa da cidade", mas o que mais o entristece é ler na midia social, colegas afastados dos cargos, exemplificou, por causa de salários atrasados do funcionalismo.

Segundo ele, a folha atual dos servidores públicos de Cerro  Corá ultrapassa R$ 1 milhão, somente com os efetivos. "Durante oito anos, percebe-se que o município tem caminhado muito bem", frisou ele, pra relatar que investiu em quatro postos de saúde mais de R$ 430 mil com equipamentos, enquanto no hospital investiu R$ 320 mil proveniente de emendas do deputado Felipe Maia (DEM) para a lavanderia, assim como máquinas para o laboratório de exames clínicos. Falta apenas a contratação de técnicos especialistas, além de 20 novos eleitos, inclusive quatro pediátricos.

"Estamos deixando saúde organizada e estruturada para servir bem à população", avisou "Novinho", que anunciou, inclusive, a chegada de uma ambulância S-10, no valor de R$ 130 mil, para o dia 10 de novembro. Ele disse que está fazendo pregão para a compra de mais três veiculos para a área de saúde e assistência social.


O presidente da Câmara, "Valdinho", declara que eleição foi surpresa

Reeleito com 445 votos,  o presidente da Câmara Municipal de Cerro Corá, Valderi Borges (DEM), foi entrevistado no começo desta tarde na rádio Liberdade FM. "Valdinho" disse no programa apresentado pelo comunicador João Paulo, que as eleições deste ano "foram de muitas mudanças e muitas surpresas", não só em nível de Cerro Corá, mas também em municípios vizinhos como em todo o Rio Grande do  Norte. "Infelizmente perdemos a campanha majoritária", sintetizava.

Valderi Borges disse que, a exemplo do seu primeiro mandato, vai continuar trabalhado em favor do homem do  campo. Finalmente, ele deu um recado político, afirmando que, como integrante da bancada da situação, a partir de 1º de janeiro fará, nos próximos quatro anos, "uma oposição séria e construtiva" à futura prefeita Graça Oliveira (PSD), que em 2 de outubro bateu o adversário, o vice-prefeito João Batista de Melo Filho por uma maioria de 134 votos. 

Segundo "Valdinho", " campanha foi muito difícil, sabia que não iria ser uma campanha muito fácil". Ele também agradeceu a sua vitória: "Não é mérito meu, só tenho a agradecer às pessoas que confiaram em mim".

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Câmara Municipal reduz jornada de servidores para 30 horas

A Câmara Municipal de Cerro Corá aprovou, na sessão ordinária da noite quarta-feira (19), a primeira depois das eleições de  2 de outubro, a adoção da jornada de 30 horas semanais para o funcionalismo público. A medida praticamente recria o expediente corrido para os servidores da prefeitura, cuja carga horária de trabalho era de 40 horas por semana. A votação foi à unanimidade dos vereadores.

terça-feira, 11 de outubro de 2016

Adevaldo inicia conversas sobre transição com prefeito Novinho

O ex-vereador e duas vezes secretário na gestão contra a qual passou a fazer oposição, Adevaldo Oliveira já subiu, na manhã desta terça-feira (11), a escadaria da prefeitura de Cerro Corá, para se reunir com o prefeito Raimundo Marcelino Borges (DEM), iniciando, praticamente, o processo de transição administrativa no município de Cerro Corá.

A medida é preparatória para a posse da futura prefeita Graça Oliveira (PSD), um dos 52 gestores eleitos pelo partido do governador Robinson Faria em 2 de outubro deste ano.

sábado, 8 de outubro de 2016

Zeca Araújo diz que comemoração será respeitosa, diferente da ocorrida em 2012

O vice-prefeito eleito Zeca Araújo (PSB) avalia o período pós-eleição, dizendo que o grupo vitorioso não vai tripudiar em cima do grupo perdedor: "Perder não é bom, perdemos três eleições, passamos por todo tipo de insulto que um cidadão possa passar, na eleição passada, principalmente, ultrapassaram o limite de respeito, quando se ganha uma eleição, mas não fizemos isso nessa nossa vitória agora, respeitamos o sentimento de derrota dos adversários".

A comemoração festiva do grupo vitorioso nas eleições municipais ocorrerá no próximo dia 21, porém Zeca Araújo fez um alerta: "A gente precisa ter a razão para não partir pra emoção, entende-se sim que quem perde é mais duro, e quem ganha tende a se exaltar, mas tivemos e teremos uma comemoração bem racional e respeitosa, diferente do que ocorreu na eleição de 2012 em Cerro Corá, quem participou e assistiu sabe do que estou falando, não vamos fazer aquele tipo de comemoração, jamais".

Araújo comentou, na radio Liberdade FM que já se sabia que o atual grupo situacionista preparava uma festa parecida com a de 2012, quando o atual prefeito Raimundo Marcelino Borges (DEM) derrotara a aliada de hoje, Ana Maria da Silva (PR) por mais de 500 votos: "Sabemos que estava pronta uma comemoração desrespeitosa agora, em 2016, mas, como se diz o ditado popular, "deram com os burros n'água".  

Posse da futura prefeita de Cerro Corá prevista para 5 de janeiro

Em pronunciamento na tarde deste sábado (8), na Radio Liberdade FM, o vereador e vice-prefeito eleito no pleito de domingo (2), Zeca Araújo (PSB), confirmou que a sua posse e da prefeita eleita de Cerro Corá, vereadora Graça Oliveira (PSD), ocorrerá, possivelmente, no dia 5 de janeiro de 2017, quatro dias depois da posse dos vereadores eleitos, que ocorrerá num domingo. 

Zeca Araújo também se colocou à disposição da futura chefe do Poder Executivo cerrocoraense, pra ser o porta-voz político dela junto à Câmara Municipal a partir de 1º de janeiro do próximo ano: "Do ponto de vista de vice-prefeito eleito quero ter um relacionamento muito bom com os vereadores, coisas que nunca aconteceu nesses quatro anos, nunca fomos convidados para uma reunião com o Poder Executivo".

Araújo disse que "se a prefeita me permitir, quero participar ativamente das gestões politicas junto à Câmara, conversar com todos eles e ter um diálogo aberto, um entendimento e respeito individual à opinião de cada um deles e a construção de um legislativo cada vez mais forte".

Ele elogiou o comportamento que todos os candidatos proporcionais e vereadores eleitos tiveram na campanha eleitoral, "o respeito que temos na Câmara foi levado para os palanques", porque que em 45 dias de campanha "não se jogou pedras e se respeitou os colegas, foi uma coisa que chamou a atenção".