sábado, 1 de dezembro de 2012

A agonia do açude Eloy de Souza

Panorama do açude Eloy de Souza próximo ao sangradouro, no bairro da ponte
A pedra próxima à parede do açude Eloy de Souza, quando o reservatório está cheio de água, em período de inverno, fica ilhada. O açude tem uma certa importância pela paisagem que pode oferecer para a cidade, inclusive pelo seu potencial turístico até hoje pouco aproveitado como balneário. 
 Açude tem uma história de 75 anos e volume d'água cai por falta de chuvas
Em dois flagrantes cedidos para o blog, gentilmente, pelo blogueiro Aildo Bernardo, as imagens preocupantes do açude Eloy de Souza, inaugurado em 1937, para minimizar a sede dos cerrocoraenses. Como a água é salinizada, salvo em ocasiões excepcionais de grande seca e quando era muito mais difícil o acesso à água potável, chegou a mitigar a sede dos moradores da cidade. Mas, ao longo de tanto tempo, serviu, praticamente, devido a salinização, para o consumo animal e plantio das chamadas vazantes de capim para alimentação de bovinos, caprinos etc... Hoje, a preocupação é com a evaporação do semiárido, sem o inverno que é uma esperança no próximo ano, pois o volume de água cai a um nível mais baixo desde a seca dos anos 90.

3 comentários:

Anônimo disse...

A Pousada Colina dos Flamboyants contribuiu na marcação (Com Canos de PVC) de todas as pedras do Açude Eloy de Souza, na intenção de evitar acidentes quando o Açude estiver cheio.

Ass: João Marcelo

José Valdir Julião disse...

Mais engraçado, João Marcelo, é que, quando menino, sabia onde se encontrava cada uma dessas pedras, pelo menos no trecho que a gente tirava a nado, entre a pedra grande, que foi explodida nos 80, acredito, e o antigo catavento, que ficava em frente a sua pousada, do outro lado do açude, e até a ponte. A gente fazia um triangulo, a nado, sem descansar...

José Valdir Julião disse...

Apesar de tudo, o açude nunca secou totalmente, mesmo em períodos de grandes secas...