quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Alternativas a um projeto turistico

Por sua condição geográfica e topográfica, a zona urbana de Cerro Corá vive, hoje, uma situação em que são quase indisponíveis áreas destinadas a novas edificações, públicas ou privadas. Talvez tenha residido, ai, a dificuldade da prefeitura em encontrar um local mais conveniente para construir esse novo espaço que está sendo erguido na praça Tomaz Pereira de Araújo.

Pela dimensão do equipamento, que inclui box para venda de artesanato, palco e um mirante, o espaço ocupado deve ficar entre 200 e 300 metros quadrados, que é uma área considerável diante do tamanho da praça Tomaz Pereira de Araújo.

Em artigo anterior, quando nos referimos a desfiguração que está ocorrendo em relação ao equipamento público, disse que entre o Bar do Ivonez e a casa de Valdemar Ferreira de Lira, existiu um barraquinho comercial e um posto de gasolina, os quais foram retirados há mais pelo menos 30 anos, para dar um visual melhor ao centro da cidade.

Não que a solução fosse a mais viável, mas também poderia ser objeto de consulta pública à população cerrocoraense ou pelo menos tema de apreciação na Câmara Municipal, que é um poder deliberativo, fiscalizador e auxiliar da administração municipal, que o novo equipamento fosse construído ali, na ladeira e acesso à rua Arnaldo Bezerra.

Ademais, a localização do novo equipamento entre aquele estabelecimento comercial e a residência particular desse comerciante, poderia, muito mais, contribuir para o desenvolvimento turístico da cidade, sem a necessidade de "transfigurar" a Praça Tomaz Pereira de Araújo.

Além do mais e mesmo como leigo no assunto, em termos de harmonia arquitetônica e de visualização, o mirante teria um panorama muito mais dinâmico por ter o açude Elói de Souza na vanguarda e adiante, a visão da Igreja Matriz de São João Batista, voltando-se para a avenida São João, também no centro da cidade. Ou seja, um equipamento público não atrapalhava o outro. Quando se anunciou que ia haver a reforma da praça, pensava-se que era uma repaginada, mas não uma obra dentro da outra  (José Valdir Julião).


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