A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, está entregando, esta semana, nos Estados da Paraíba e do Rio Grande do Norte, sementes de milho, feijão caupi e hortaliças que serão distribuídas aos agricultores inseridos no Plano Brasil Sem Miséria nesses Estados.
No Estado da Paraíba, serão distribuídos 32.040 quilos de sementes de milho da variedade BRS Caatingueiro, 16.020 quilos de sementes de feijão caupi, da cultivar BRS Marataoã e 3.204 kits de sementes de hortaliças no município de Esperança. Estas sementes irão beneficiar 3.204 famílias do Território da Cidadania de Borborema.
Já no Rio Grande do Norte, estão sendo enviados ao município de Marcelino Vieira, 23.500 quilos de sementes de milho, da variedade BRS Caatingueiro, 11.750 quilos de sementes de feijão caupi BRS Guariba e 2.350 kits de sementes de hortaliças, que irão beneficiar 2.350 famílias do Território da Cidadania de Alto Oeste.
As sementes foram produzidas pela Embrapa Transferência de Tecnologia (Brasília, DF) e serão entregues aos agricultores sob a coordenação do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). A distribuição de sementes é um dos objetivos do Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) no Plano Brasil Sem Miséria. O objetivo dessas ações é a inclusão produtiva de agricultores familiares em situação de extrema pobreza, por meio do aumento da produção agrícola, a partir de orientação e acompanhamento técnico, oferta de insumos e apoio na comercialização da produção excedente.
Segundo a gerente de Sementes e Mudas da Embrapa Transferência de Tecnologia, Soraya Carvalho Barrios de Araújo, com essa entrega, a Embrapa está retomando a disponibilização, aos agricultores, das sementes previstas para distribuição pelo Plano Brasil sem Miséria no ano passado. “As sementes que estamos disponibilizando agora ficaram prontas no segundo semestre de 2011, mas o calendário de plantio dessas regiões é de janeiro a fevereiro de 2012. São variedades que foram indicadas pela pesquisa para plantio nessas regiões por sua produtividade, resistência a doenças e pragas e adaptação às condições climáticas e de solos da região”, complementa a pesquisadora.
* Com informações da Embrapa.
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