terça-feira, 7 de dezembro de 2010

`Poesias de "Titico de Chico Félix"

Para os amigos e familiares, "Titico de Chico Féliz", mas radicado há mais de 30 anos em Londrina (PR), onde é executivo de vendas, o nosso conterrâneo Francisco das Chagas Félix adotou o nome artístico de "Chico Potiguar", com o qual se apresentar em shows e casas noturnas naquele município do Paraná, também conhecido como a " Capital do Café".

"Não passa"

O tempo tem passado,
as chuvas têm caído,
os ventos têm soprado,
os homens têm morrido,
as guerras têm matado,
os cegos não têm visto,
os crentes têm rezado
e têm buscado Cristo,
os bichos têm voado,
os bichos têm corrido,
as coisas têm estado
e têm acontecido,
as luas têm mudado
e o sol aparecido,
as flores têm brotado,
os rios têm descido,
os fogos têm queimado
e às vezes aquecido,
os novos têm lembrado
e os velhos esquecido...
...só essa dor não passa,
só essa dor não passa.

"Tocando a solidão"

Vou ser feliz, saber amar
Oh! solidão não faz meu coração chorar
O destino é um barco de velas ao mar
E os ventos caminhos pra vida seguir
A saudade parece oceano sem fim
Levando nas ondas lembranças de nós
Vou içar minhas velas, saber navegar
Pelos mares eu sou a corrente feliz
Aprender como ser um eterno aprendiz
Vou querer meu destino encontrar
Revelar minha estrela e com ela seguir
Vou tocando meu barco e a solidão
Descobrir e viver emoções que sentir
Com a felicidade dentro do coração.

"A orbita da vida"

Quando sinto a energia
Que vem de dentro do seu olhar, esqueço o universo
Infinita é a grande de teu ser
Eu quero ser o sol, ser o teu astro rei, eu quero
Que brilhe ao teu redor e gire ao meu redor
Não me deixa
Pois é maior que o sol, bem maior que o sol
O que sinto
Vou te aquecer em meus raios anos-luz
Se as nuvens me escondem
Saiba que amanhã eu volto:
Amor que vem maior que a erupção do sol
Invade o coração
Vai ser a minha lua, planetas e satélites,
A orbita de nossas vidas
Destruindo a escuridão
No céu do seu castelo
Vou acender milhões de estrelas
Para que o sol no arrebol apague a solidão.

"Corrente de amor"

O amor que trago comigo, tudo que sinto contigo
Falo com as flores, tem todas as cores
Que o arco-iris pintou
Sinto, minh'alma confessa
Viver não tem pressa, quem é feliz não cansou
O sentimento é um rio o que preenche o vazio
É a corrente de amor.
A correnteza começa onde a tristeza cessa
E desabrocha em flor
Meu coração esperava, seu cantinho guardava
Quando você chegou
Amor, vem e trás felicidade
Transforma a realidade
Quem não é feliz já sonhou
Nem só na flor da idade existe felicidade
Somente onde existe amor

Um comentário:

Anônimo disse...

Parabéns, amigo Julião, pela bela poblicação de parte do acervo poético de Titico.
Esse resgaste, junto as informações postadas sobre o sucesso de um cerro-coraense longe de nossas divisas, muito nos gratifica e honra.
Mais uma vez Parabéns.