domingo, 12 de setembro de 2010

Cerro Corá fora da lista de unidades de conservação arqueológica do RN

Embora em Cerro Corá existam diversos sítios arqueológicos, com inscrições ruprestres e achados que são alvo, inclusive, de estudos por professores da Universidade Federal do Rio Grande do  Norte (UFRN), o município não aparece, pelo menos no último Anuário Estatístico (2008) publicado pelo Instituto Estadual de Defesa do Meio Ambiente (Idema-RN), na lista das unidades de conservação e sítios arqueológicos do Estado.

Neblina dá tom do clima no período de inverno em Cerro Corá.
 Ao fundo, a Igreja de São João Batista, na avenida São João, centro da cidade.
No levantamento feito pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artistico Nacional (Iphan), estão nessa relação 44 municípios do Rio Grande do  Norte, dos quais, estão na região do Seridó os seguintes municípios: Caicó, Carnaúba dos Dantas, Equador, Florânia, Jucurutu, Parelhas, São João do Sabugi e Serra Negra do Norte.

A uma altitude de 575 metros acima do nível do mar, Cerro Corá é a nona cidade mais alta do Estado, dentre as 15 com altitude superior a 500 metros. A primeira mais alta é Tenente Laurentino Cruz e a terceira Lagoa Nova. Os três municípios situam-se todos na Serra de Santana. 

Essa questão deve estar no rol das preocupações da Secretaria Municipal de Meio Ambiente Turismo tendo em vista, entre outras coisas, a dimensão que a indústria "sem chaminé" vem ganhando desde a criação do Festival do Inverno e as riquezas naturais de Cerro Corá, com os vales vulcânicos, suas características do relevo geográfico, o antigo túnel da estrada de ferro, afora o clima frio, mais acentuado durante o período de inverno. Ademais, tem de se considerar que Cerro Corá está incluído no Pólo Turístico do  Seridó. 







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